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– 20-05-2004 |
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Garantia M�tua : Criada nova sociedade para pequenas empresas do sector agr�colaPorto, 19 Mai Em entrevista � agência Lusa, o presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia M�tua (SPGM), +holding+ do sistema de garantia m�tua em Portugal, adiantou que a nova sociedade de caucionamento m�tuo, a Agrogarante, vai arrancar no final do ano (�ltimo trimestre) com um capital de seis milhões de euros. "A Agrogarante está a ter uma adesão mutualista que superou todas as expectativas", afirmou Jos� Ant�nio de Barros, recordando que as tr�s outras sociedades regionais j� existentes nasceram com capitais muito inferiores: a Norgarante e a Lisgarante com capitais de 3,76 milhões de euros e a Garval com 2,67 milhões de euros. A convite do Ministério da Agricultura e do gestor do programa Agro, a SPGM dinamizar� a criação da Agrogarante, cujo objectivo � incentivar as PME de "um sector com enormes necessidades de cr�dito", referiu. A actividade agr�cola "comporta um enorme risco, nomeadamente porque depende de factores climatéricos, e por isso a banca restringe- lhe a concessão de cr�ditos, afirmou Jos� Ant�nio de Barros para justificar a import�ncia da criação de uma sociedade de garantia m�tua espec�fica para o sector. Segundo adiantou o respons�vel da SPGM, este será um dos temas em debate no congresso europeu "A Transfer�ncia de Propriedade de PME+s e o seu Financiamento", a realizar sexta-feira no Porto. A Agrogarante será a quarta sociedade de caucionamento m�tuo em Portugal, seguindo-se �s recentemente criadas Norgarante, Lisgarante e Garval, consideradas um exemplo a seguir na União Europeia (UE). "Temos a sorte de ter nascido mais tarde e por isso copiamos o que melhor se fazia na UE em termos de caucionamento m�tuo", disse Jos� Ant�nio de Barros. Ao sucesso da garantia m�tua no sector agr�cola, o presidente da SPGM contrap�s o insucesso registado ao nível. do turismo onde, h� mais de dois anos, estava a ser tentada a criação de uma sociedade pr�pria. Segundo referiu, apesar da receptividade demonstrada pelas sociedades hoteleiras e dos esfor�os da SPGM, a iniciativa teve que ser arquivada por não ter sido poss�vel realizar a componente privada. O presidente da sociedade de investimento teceu, a este respeito, duras cr�ticas aos operadores de ag�ncias de viagens que inviabilizaram a concretização do projecto, acusando-os de "miopia, falta de visão estratégica e grave falta de gestáo financeira". "não foi poss�vel juntar 2,5 milhões de euros, 25 por cento de capital social privado m�nimo necess�rio para a criação de uma sociedade de garantia m�tua", referiu. Conforme explicou, metade deste valor estaria j� assegurado pelas associa��es de hotelaria, que "imediatamente subscreveram e demonstraram total receptividade". Contudo, "do lado das ag�ncias de viagens, onde h� mais de 800 inscritas na APAVT [Associa��o Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo], não se conseguiu juntar a outra metade [350 mil euros]", afirmou. Jos� Ant�nio de Barros disse não compreender o fracasso, j� que "este � o único sector obrigado a prestar garantias para poder funcionar, como a garantia � IATA (operador internacional de +ticketing+) para emissão dos bilhetes de avi�o. As sociedades de caucionamento ou garantia m�tua são um produto financeiro que visa facilitar e melhorar as condi��es de acesso ao financiamento banc�rio e a fundos e incentivos públicos, avalizando os cr�ditos e substituindo-se �s empresas em caso de incumprimento. Trata-se de um modelo de organiza��o mutualista, em que os benefici�rios são simultaneamente accionistas e em que se presta um apoio especializado �s empresas na escolha de melhores solu��es financeiras. A SPGM �, actualmente, a +holding+ das várias sociedades, assegurando-lhes todos os serviços de +back-office+ (contabilidade, auditoria, serviços jur�dicos e contencioso).
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