A Court of Master Sommeliers está de volta ao nosso país para mais uma edição dos cursos Introductory e Certified, os primeiros passos para o tão desejado título de Master Sommelier.
A correr bem, os candidatos conseguem o título de Master Sommelier, a mais alta distinção para um sommelier, ou escanção, em menos de quatro anos, mas são raros os casos em que o programa Court of Master Sommeliers Europe, que já formou e certificou 267 Master Sommeliers a nível mundial, é completado assim, de uma pernada.
O hotel vínico The Lodge, em Vila Nova de Gaia, recebe, entre domingo e terça-feira, os níveis um e dois, Introductory e Certified, e a instituição britânica criada em 1977 entregou, pelo segundo ano consecutivo, a organização à Martins Wine Advisor (de Cláudio Martins) e à The Wine Agency. Serão dois dias de aulas e provas e um terceiro dia de exames (teórico, prático/serviço de vinhos e, no caso do Certified, prova de vinhos).
Dos 31 candidatos inscritos para os dois níveis, doze são estrangeiros. “Os sommeliers acabam por escolher em função das datas que têm disponíveis e não se importam de viajar”, explica Ana Sofia Oliveira, da The Wine Agency.
“Os nossos candidatos devem, desde o início, ter conhecimentos sobre vinho, sim, mas também cocktails, destilados, cervejas, até saké”, refere, por seu turno, o coordenador da formação e exames da Court of Master Sommeliers Europe. Em entrevista ao Terroir, Edouard Oger (Master Sommelier desde 2011) ressalva que apesar de muita gente compara os dois programas, ao contrário do Master of Wine, no Master Sommelier, o foco está “na prova e num conhecimento de vinhos mais geral”.
“Somos um pouco mais flexíveis com os primeiros níveis. Mas assim que chegamos ao Advanced e ao Master [níveis três e quatro], definitivamente esperamos que eles sejam grandes conhecedores de todas essas áreas.”
E “num programa muito pensado para pessoas que trabalham em restaurantes”, para além da prova, é também trabalha a capacidade de vender, seja vinho, seja outra bebida alcoólica. Um sommelier deve saber provar, identificar e harmonizar da melhor forma o vinho, sim, mas também deve adequar o serviço a quem tem pela frente, ao cliente.
Regiões clássicas e novo mundo
No que diz respeito ao vinho, o programa da Court of Masters Sommeliers Europe é focado “nas regiões super clássicas”, mas, sublinha […]