O incêndio que deflagrou este sábado à tarde em Tomar passou o rio Zêzere e entrou nos concelhos de Abrantes e Constância, tendo provocado ferimentos ligeiros num bombeiro, anunciou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
O incêndio que começou por volta das 16h, em Tomar, está a arder junto a algumas aldeias dos concelhos de Abrantes e Constância, nomeadamente Martinchel e Montalvo, depois de ter passado o rio Zêzere, junto à Barragem de Castelo de Bode, disse à agência Lusa fonte do CDOS de Santarém, salientando que o incêndio não está a colocar as populações em risco, não tendo sido necessário proceder a qualquer evacuação.
O combate ao fogo mobilizava, pelas 19h13, cerca de 351 bombeiros, apoiados por 94 veículos e dez aeronaves, segundo informação da Protecção Civil.
O fogo não tem uma frente muito extensa, em termos de largura, evoluindo em comprimento, referiu a mesma fonte, acrescentando que está a arder “com alguma intensidade em povoamento florestal”.
O incêndio continua a arder em Tomar, mas é em Abrantes e em Constância que o fogo mais preocupa a Protecção Civil, com a intensidade do vento a ser “a grande dificuldade no terreno”.
O incêndio provocou queimaduras num bombeiro, considerado ferido ligeiro, que já está a ser assistido no Hospital de Abrantes, afirmou fonte do CDOS de Santarém, esclarecendo que o veículo onde este operacional seguia “não ardeu”, ao contrário do que noticiaram alguns jornais.
Um avião envolvido no combate ao fogo teve que amarar na Barragem de Castelo de Bode. “Um avião anfíbio pesado (Canadair CL215), de indicativo operacional Alfa 2, do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais” amarou “após abortar a descolagem na sequência de uma operação de scooping”, diz a Protecção Civil em comunicado. O alerta foi dado às 17h43. “A tripulação saiu ilesa, havendo a registar apenas pequenos danos materiais.”
A aeronave, do Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco, participava nas operações de combate a um incêndio que lavra em São Pedro, freguesia de Tomar, no concelho de Tomar.
O fogo está a ser combatido por mais de 300 operacionais, apoiados por seis meios aéreos de combate e um de coordenação, disse à agência Lusa a mesma fonte.