A FNA 23 – Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo que decorre de 3 a 11 de junho, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, que tem como tema central o ovo que simboliza os superalimentos, é um evento que promove diversas áreas do território português e a sua produção.
Durante os nove dias da FNA são várias as regiões que aqui estão
representadas e que contam com a presença de muitos produtores que escolhem a Feira Nacional de Agricultura para fazer demonstrações, apresentar novos conceitos e fazer contactos e negócios.
Nos Claustros estará patente uma exposição de empresas ligadas ao ovo, desde a produção, transformação e distribuição, que irão dinamizar atividades relacionadas com o sector.
Na área do Salão Prazer de Provar destaque para a presença de vários Municípios da Lezíria do Tejo – e de autarquias como Ferreira do Zêzere, Idanha-a-Nova, Leiria, Miranda do Douro, Mogadouro, Ourique, São João da Pesqueira, Vila de Rei ou Vila Flor.
Na zona exterior, a Exposição de Maquinaria Agrícola é uma das áreas do evento que conta com as novidades e as principais marcas do mercado, assim como empresas especialistas na produção e comercialização de ovos.
Durante o certame, estará em exposição uma mostra de diferentes raças autóctones bovinas, assim como equinos, representando algumas das coudelarias nacionais, além de caprinos, ovinos, suínos e galinhas de raças autóctones e exóticas.
Ricardo Gonçalves
Presidente da Câmara Municipal de Santarém
O que é que um certame com a dimensão da Feira Nacional da Agricultura representa para o município de Santarém?
A Feira Nacional da Agricultura é o maior certame se realiza no concelho de Santarém, são cerca de 200 mil pessoas que nos visitam durante aquela semana.
Do ponto de vista daquilo que é a agricultura, que cada vez têm crescido mais, não só ao nível de Portugal como também no nosso concelho como uma atividade que demonstra que é capaz de se regenerar, mostramos sempre na nossa Feira da Agricultura aquilo que melhor se faz a nível nacional. Os bons exemplos em todas as áreas da agricultura estão na nossa Feira Nacional da Agricultura.
Quais são os objetivos da Câmara ao organizar o Dia do Município de Santarém?
Mais uma vez vamos ter o dia de Santarém, que este ano vai ser no dia 7 de junho, véspera de feriado. Com o dia do Município de Santarém, queremos que mais pessoas venham à Feira Nacional de Agricultura para, durante esse dia, podermos ver aquilo que de melhor se faz em Santarém, não só na agricultura, mas também do ponto de vista cultural, do ponto de vista gastronómico, do ponto de vista desportivo, temos muitas atividades para todos.
As nossas crianças vão à Feira Nacional da Agricultura, todas as escolas levam as suas crianças lá, as nossas IPSS’s levam os seus idosos nesse dia, os nossos agricultores, os nossos empresários estão lá. Queremos mesmo uma grande festa no dia de Santarém, e o ano passado já foi assim. Felizmente, tivemos cerca de 18 mil entradas de pessoas de Santarém, e este ano queremos chegar às 30 mil pessoas, pelo menos, no dia de Santarém, visto que é véspera de feriado.
O tema deste ano pode trazer mais público à Feira Nacional da Agricultura?
Eu deixo já um convite para todos virem à nossa Feira Nacional de Agricultura. Este ano, o tema é “o ovo como super alimento”, e toda uma grande parte do certame irá andar à volta daquilo que é esta temática. E é importante demonstrar que a nossa Feira Nacional de Agricultura está viva, que a agricultura em Portugal está bastante dinâmica.
Pedro Barreto
Administrador Banca de Empresas BPI
Como é que o BPI, enquanto uma grande instituição financeira, olha para o sector agrícola?
A agricultura é um dos setores prioritários para o banco e, portanto, há já mais de dez anos que nós decidimos que era um setor que queríamos apoiar. Agora, é evidente que este sector é um setor que todos os bancos querem apoiar, mas, há dez anos ou mais de dez anos, não era tão evidente assim. Foi uma decisão que tomámos em boa altura e, portanto, nós queremos não só apoiar todos os agricultores em termos de apoio aos seus investimentos, mas também estar presente nos principais eventos. E a Feira Nacional da Agricultura é, eu diria, o principal evento do mundo da agricultura, e, portanto, o banco, desde o primeiro momento também está presente, e temos muito gosto em estar ali com os nossos clientes e vendo a dinâmica também do setor. É, evidentemente, o evento mais importante no sector da agricultura.
Quais são as expetativas para a próxima edição da Feira Nacional da Agricultura, e como vai ser a presença do BPI?
As expectativas são sempre altas, porque a qualidade é sempre muito, muito elevada. Portanto, as nossas expectativas são uma feira igual, no mínimo, às anteriores, em que a qualidade dos expositores e das pessoas que estão presentes é muito significativa. Nós temos sempre uma espécie de tenda onde recebemos convidados e onde temos várias iniciativas, com parceiros que temos de longa data no sector, como seja a John Deere, que é um parceiro que já temos há 20 anos, são 20 anos de trabalho em parceria. Temos também alguns serviços que vamos sistematicamente inovando e apresentando, porque, basicamente, para continuarmos a ser relevantes, temos de continuar a melhorar a qualidade dos nossos serviços.
Para as empresas ligadas ao sector da banca, e neste caso o BPI, a presença na Feira Nacio- nal da Agricultura é encarado como um investimento estratégico?
A Feira Nacional da Agricultura, como eu disse, é o principal evento do mundo da agricultura em Portugal. Eu entendo que é o evento onde todas as pessoas do setor, desde clientes do banco a fornecedores, a pessoas que operam no sector, devem estar presentes. É uma maneira muito interessante de conhecer várias parcerias potenciais, e, portanto, eu convido todos a visitar a Feira da Agricultura. É um investimento que vale a pena.
Luís Grifo
Diretor Comercial da Pioneer
Sendo a Pioneer uma das empresas que tem marcado uma presença assídua na Feira Nacional da Agricultura, quais são as suas expetativas em relação ao certame deste ano?
Vai ser mais uma campanha, mais uma Feira Nacional da Agricultura, este ano com uma energia renovada, fruto das muitas alterações que têm vindo a ser efetuadas no recinto da feira, não só para a receção à Feira Nacional da Agricultura, mas também à Agroglobal.
A Pioneer, à semelhança dos cerca de 20 anos em que tem vindo a marcar presença assídua, pois irá ter também a sua contribuição. Como todos nós sabemos, a Pioneer é líder a nível nacional no mercado das sementes, e especificamente do milho, e o milho como todos nós sabemos, está muito relacionado com a produção animal e concretamente, com a produção do ovo. E, por isso, a Pioneer irá estar presente com as suas variedades, muitas delas com características excecionais para a produção avícola.
Na sua opinião, quais serão os pontos fortes e os temas em destaque na FNA23?
A feira, com todas estas alterações, pois com certeza vai demonstrar a toda a sociedade a evolução que a agricultura tem vindo a sofrer nas últimas décadas. O agricultor tem a preocupação de se manter não só competitivo, tanto produzindo em quantidade, mas também em qualidade e sempre de uma forma muito sustentável, com o recurso às novas tecnologias, em que consegue maximizar e potenciar todos os fatores de produção ao seu dispor, com recurso a novas tecnologias digitais. É muito usual hoje o agricultor ter formação nessa área, de maneira a que consiga produzir mais com menos, e de uma forma mais sustentável e amiga do ambiente.
Enquanto empresa líder de mercado, o que é o público pode esperar da presença da Pioneer na FNA23?
A Pioneer, e mais recentemente a Corteva, sempre tiveram a preocupação de, na Feira Nacional de Agricultura, apresentar algumas novidades. As empresas de sementes, e concretamente a Corteva, já está a fazer melhoramentos com recurso às novas tecnologias de melhoramento, as NBT’s. Serão tecnologias que a Europa levará algum tempo, com certeza, a adotar, mas que irão ter uma repercussão rápida no mercado da produção, com uma produção mais sustentável, amiga do ambiente, com o recurso a variedades de melhor qualidade, mais tolerantes às pragas e às doenças. E que permitirão, pois, a menor pegada possível no meio ambiente.
Manuel Sobreiro
Administrador Ovos Matinados
Para a CAC, qual é a importância de manter uma presença assídua e constante, ao longo de muitos anos, na Feira Nacional da Agricultura?
Para nós, é difícil dizermos hoje onde é que está o sucesso que a marca ganhou, e a notoriedade, mas onde começámos, sabemos! Realmente, onde começámos a nossa ação de divulgação mais incisiva foi na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, com a instalação de uma quinta pedagógica com galinhas ao ar livre e um mini aviário com 300 galinhas. Isso realmente teve algum sucesso e foi uma parte importante deste processo de afirmação da marca, portanto, tenho que dizer que a Feira Nacional de Agricultura tem um papel especial dentro daquilo que hoje é a dinâmica da marca, e daquilo que é hoje o conhecimento generalizado da marca. Portanto, tem uma importância significativa.
A CAC é uma das principais empresas no sector do ovo, que este ano é o tema principal da FNA. Para o sector, este facto é uma responsabilidade acrescida?
Queremos fazer um agradecimento, nós enquanto setor, e a CAC enquanto um dos players principais do setor, à Feira Nacional da Agricultura e ao CNEMA por ter trazido para tema da feira os superalimentos, sendo o ovo o principal dos superalimentos. É muito importante e nós temos expectativas elevadas, porque tudo vamos fazer, seguramente, para dignificar a feira, com a centralidade que nos deram ao tema do ovo, ou dos superalimentos.
Acho que é muito importante para nós enquanto empresa, para nós enquanto afirmação da marca, e para o setor em geral, porque, no fundo, isto tem a ver com o setor, não tem a ver connosco propriamente dito, mas envolve-nos porque somos uma das principais empresas do setor.
Em termos de novidades, o que podemos esperar da presença da CAC no recinto da Feira Nacional da Agricultura?
A granja, ou seja, a quinta pedagógica que lá temos, já está a ser preparada, e vai ser adequada para este ano com algumas novidades. Em primeiro lugar, vamos voltar a ter galinhas. Menos do que é habitual, mas vamos ter galinhas, para que, realmente, as pessoas e os miúdos, sobretudo, possam desfrutar das galinhas ao ar livre e voltar a ver as galinhas felizes.
Quanto ao espaço interior, que está a ser preparado pela associação, a CAC vai estar presente também com um espaço num stand próprio, e vai estar a participar em alguns workshops dentro desse espaço dos claustros, que é o espaço principal de todo o sector.
Sendo uma das principais empresas do setor, consegues explicar-nos como é que tem sido este crescimento sustentado, ao longo dos anos de atividade?
A empresa começou em 1986, tem, portanto, 37 anos de atividade. Começou como uma cooperativa, hoje é uma sociedade anónima, mas mais que uma sociedade anónima, são diversas sociedades em torno de uma holding, que foi crescendo ao longo destes 37 anos.
Começámos à volta dos 30 milhões de ovos no primeiro ano, e, neste momento, vendemos anualmente 600 milhões de ovos, o que, portanto, é uma diferença significativa. Isso é o exemplo do crescimento, pois nós temos produções espalhadas por 25 concelhos do país e temos 47 explorações de integrados.
Portanto, foi um crescimento que foi gradual ao longo dos anos, mas com uma redefinição estratégia em 2013, que levou a que, de 2013 para cá, a duplicar toda a nossa estrutura e toda a nossa atividade.
Asdrúbal Neves
Gerente Equiporave
Como é que a Equiporave encara esta presença na Feira Nacional da Agricultura de 2023, sobretudo tratando-se de um dos mais antigos expositores do certame?
Bom, eu acho que a Feira Nacional da Agricultura faz parte desta casa. Nós estamos aqui há 46, 47 anos e somos expositores na Feira Nacional da Agricultura desde o nosso primeiro ano. Portanto, julgo sermos um dos cinco expositores mais antigos da Feira Nacional de Agricultura.
Esta feira é um marco anual, nós temos presença em outras feiras nacionais e internacionais, mas normalmente esta é a primeira a ser discutida e debatida, e as outras andam um pouco à volta da Feira Nacional da Agricultura. Isto porque a suinicultura e a avicultura sempre foram as nossas áreas fortes, desde o início da empresa e da feira também, e a Feira Nacional da Agricultura acompanhou o crescimento da suinicultura e da avicultura.
Para quem não conhece tão bem a empresa, como é que a Equipoarve tem desenvolvido o seu negócio e se afirmou como uma das principais referências no seu sector de atividade?
A Equiporave foi formada por um grupo de pessoas que estavam ligadas à avicultura, os que tinham os aviários e os matadouros, outros que tinham o “know how” dos equipamentos e outros o “know how” da construção. E foi uma aposta, foi uma aposta numa época pós 25 de Abril, em que nós tínhamos recebido um conjunto de pessoas que estavam nas ex-colónias e que era preciso alimentar, era preciso aumentar a produção interna de proteína animal. Portanto, houve um crescimento exponencial na área da avicultura e na área da suinicultura, nessa altura.
E essas pessoas que se juntaram constituíram uma empresa com uma base completamente familiar, e fomos todos crescendo com o aumento da procura e do rendimento disponível na sociedade portuguesa.
A Equiporave faz, desde sempre, projetos “chave na mão” para aviários novos, sejam eles de carne, frango, peru, pato, a aviários de galinhas poedeiras, galinhas reprodutoras, portanto, fazemos o projeto “chave na mão” ou vendemos uma solução em particular, consoante as necessidades do cliente. Portanto, nós, o que temos feito é pensar qual é o melhor equipamento, o melhor processo, a melhor solução para os problemas e para os desafios dos nossos clientes.
Em termos de novidades, é possível levantar um pouco o véu sobre a presença da Equiporave na edição de 2023 da FNA?
Posso desde já anunciar que a Equiporave, este ano, estará presente na Feira Nacional da Agricultura com um terceiro espaço, que é o espaço de bovinicultura, um espaço exterior ao Armazém B, onde normalmente estamos presentes com os nossos equipamentos dos outros setores. Marcaremos presença também no terceiro espaço, ou num segundo espaço, que é o espaço em que nós vamos mostrar um ou outro produto ligado ao superalimento que é o ovo, e que este ano tem o pódio como alimento principal. Estaremos com outros colegas do setor de atividade a mostrar a importância que o ovo tem na alimentação em todo o mundo e também em Portugal, em particular.
Sentimos que, hoje, o dinamismo do mercado vem a jusante, vem do consumidor final, vem dos grandes supermercados, das grandes cadeias de distribuição que nos colocam estes desafios de desenvolvermos novos produtos e novas soluções, para que os nossos clientes consigam produzir de forma competitiva e produzir um produto apetecível para os seus clientes, neste caso, basicamente, os matadores, as grandes superfícies, as salas de desmancha, etc.
Por outro lado, também está a ganhar uma vertente importante, porque hoje nós estamos na Feira Nacional da Agricultura a olhar não só para aquele que é o nosso cliente direto ou indireto, para os técnicos dos nossos clientes, etc., mas estamos a olhar para o consumidor final também. Porque o consumidor final, hoje, é um drive muito forte de exigência da qualidade do produto final que compra no supermercado, e é esse cliente final que está a exigir, a marcar o passo da inovação no nosso sector.
Daniel Murta
Agenda Mobilizadora Insectera
Em concreto, o que é a Agenda Mobilizadora Insectera?
A Agenda Mobilizadora Insectera foi uma grande oportunidade que foi identificada quando foram lançados os programas das agendas mobilizadoras. As agendas mobilizadoras permitem dinamizar novos setores em Portugal. Quando nós percebemos essa oportunidade, juntámos mais de 40 parceiros em torno de uma nova solução, uma ferramenta que pode transformar subprodutos agroindustriais em soluções nutricionais, de cosmética e até mesmo de biorremediação. Essa ferramenta são os insetos.
Os insetos serão um recurso industrial, num futuro próximo?
O mais importante é saber como é que nós conseguimos produzir mais com os mesmos recursos. É esse o grande objetivo que nós temos na Insectera, criar uma nova era para uma bioindústria altamente sustentável e rentável em Portugal, com uma grande capacidade de exportação.
Nós vamos contribuir para alterar o sistema produtivo português, criando novas valências produtivas, com maior qualificação e a dinamização de todo um novo setor produtivo e económico.
A Feira Nacional da Agricultura é um palco importante para começar a discutir e a divulgar este assunto?
Santarém não foi escolhido ao acaso. Para nós, Santarém vai tornar-se na capital do inseto e, por assim ser, seria fundamental lançarmos esta agenda de uma forma esmagadora e com grande impacto na Feira Nacional da Agricultura de 2023. Consegue ser um grande palco para lançarmos o mais longe possível aquelas que são as nossas ambições com impacto no setor produtivo agrícola, de nutrição animal e humana, mas também bioindustrial.
O tipo de sectores que pretendem atingir está presente na Feira Nacional da Agricultura?
Esta feira é um certame central nestes vários setores e nós, como elo de ligação entre eles, teríamos que começar por aqui. Mas não nos ficamos pela Feira Nacional da Agricultura de 2023, este é apenas o primeiro passo numa agenda de divulgação e dinamização que vai atingir o seu auge, esperamos nós, na Feira Nacional da Agricultura 2025, sendo que vamos manter a nossa presença sempre de uma forma crescente nos próximos anos.
Sendo assim, podemos esperar uma presença forte da Agenda Mobilizadora Insctera na FNA23?
Por isso, nós investimos de uma forma significativa na dinamização de um espaço onde vamos apresentar os nossos planos para o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços. Esse espaço vai ter um tamanho significativo e vai albergar vários eventos temáticos todos os dias, dedicados a várias linhas de investigação que estão a nascer.
Fica junto ao edifício da CAP e é muito fácil chegar até lá. Passem por lá para visitar este que é o início de um novo futuro na bioindústria nacional, e este que é um novo setor que vai desenvolver vários produtos e serviços completamente dedicados a objetivos específicos e para ir ao encontro de necessidades da nossa sociedade.
Pedro Santos
Sócio gerente Flor d’Aveiro
Para a Flor d’Aveiro, enquanto empresa, qual é a importância de marcar presença num certame com a dimensão da Feira Nacional da Agricultura?
Sobre a importância da Feira Nacional da Agricultura para a Flor d’Aveiro, sempre fez todo o sentido estarmos presentes. É uma mais valia para nós, para mostrarmos o nosso produto, e este ano ainda mais sendo o tema o ovo, que é o nosso forte. Na doçaria conventual, nós usamos em tudo o ovo.
Como estamos na região de Aveiro, a região dos ovos moles, e estamos aqui a falar do ovo, eu destacaria o ovo mole de Aveiro. O que diferencia os ovos moles da Flor d’Aveiro é o amor que nós dedicamos a fazer o nosso ovo mole de Aveiro. O produto final, quando sai, sai com amor.
É possível fazer um pequeno balanço da presença em edições anteriores, e falar sobre as expetativas para a FNA2023?
Os anos anteriores foram maravilhosos e gostámos de estar presentes para ganharmos outros clientes, mas este ano acho que ainda vai fazer mais sentido, sendo o tema o ovo. As nossas expectativas e os nossos objetivos para este ano são que, dado a situação económica que nós estamos a passar no nosso país, sobretudo do aumento das matérias-primas, em questões de volume de negócios, se mantivermos o mesmo que fizemos no ano de 2022, já será perfeito. Mas temos uma boa expectativa, tanto para o ano de 2023, como em relação a estar presente na Feira da Agricultura de 2023.
A Flor d’Aveiro é também presença assídua nos Concursos Nacionais, com vários prémios ganhos. Esta participação tem sido importante para o alavancar do negócio?
Os concursos nacionais que decorrem na Feira, no CNEMA, neste caso, têm representado muito para a Flor d’Aveiro. Tem sido um reconhecimento do nosso trabalho, do nosso esforço, do amor que dedicamos à profissão. E tem sido mesmo uma mais valia para vendas, para a valorização do produto. Acho que, essencialmente é o valorizar da nossa profissão.