A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) contestou hoje as “suspensões recorrentes” impostas pelo Ministério da Administração Interna às atividades de exploração florestal em zonas afetadas por incêndios, considerando-as “inadequadas” e “desproporcionais”.
Em comunicado, a associação refere que em períodos de agravamento do risco de incêndio florestal o ministério “tem repetidamente emitido despachos que obrigam o Instituto de Conservação da Natureza e Florestal a notificar operadores para a proibição da utilização de equipamentos, incluindo os utilizados no abate, corte e transformação de árvores nos espaços florestais”.
Isto “sem qualquer ressalva nem exceções territoriais” e “impedindo o progresso dos trabalhos de exploração florestal, em particular nas áreas públicas afetadas pelos fogos de 2017, agudizando a perspetiva de zero aproveitamento do material lenhoso existente que, passados dois anos, ainda não foi retirado do terreno”, sublinha.