“Hoje o conjunto das exportações da indústria agroalimentar já se aproxima dos sete mil milhões de euros, significa que sozinho tem quase o volume do têxtil e do calçado no seu conjunto”, disse António Costa, que falava aos jornalistas durante a visita à feira ProWein.
Para o governante, esta é “uma área de grande modernização, de grande progresso e de grande potencial” para a autonomia alimentar de Portugal, mas também “para um bom ordenamento do território e para a valorização de regiões do país onde é necessário fazermos um esforço de coesão territorial”.
António Costa destacou ainda que o setor agroalimentar foi “onde mais empresas se criaram em Portugal no ano passado e onde os salários têm, em média, um maior aumento”.
O líder do governo sublinhou que o trabalho do setor agrícola “é fundamental” para o futuro do país, com destaque para a economia.
“A economia tem ciclos e, portanto, quando há algum arrefecimento global, o que temos que fazer é aquecer os nossos motores e fazer um esforço mais acrescido”, notou.
Durante a visita, o primeiro-ministro agradeceu ainda “o trabalho que os produtores, os enólogos e os agricultores têm feito para o desenvolvimento do setor” do vinho.
“O ano passado exportamos na área do vinho cerca de 803 milhões de euros e a ViniPortugal e os produtores têm a meta de chegar aos mil milhões em 2020”, indicou o primeiro-ministro.
A ProWein, a maior feira de vinhos da Europa, que decorre entre hoje e terça-feira, conta com a presença mais de 390 produtores portugueses, 150 dos quais no ‘stand’ da ViniPortugal – associação interprofissional para a promoção internacional dos vinhos de Portugal.
Para além deste, estão também no certame ‘stands’ das várias regiões vitivinícolas nacionais – Vinho Verde, Porto e Douro, Tejo, Alentejo, Beira Interior e Bairrada.
No ano passado, o evento teve 60 mil visitantes.