Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
Newsletters
Agroportal
  • Login
  • Registar
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados
    vinho

    Esporão: o caminho rumo à sustentabilidade

    fogo chamas

    Incêndios: Cerca de 130 concelhos do interior Norte e Centro e Algarve em risco máximo

    fogo bombeiros

    Incêndios: Mais de 3.500 operacionais mobilizados às 08:00 para os seis maiores fogos

    Bolota já não é só alimento animal, serve para fazer gelado, café e bolachas

    fogo chamas

    Líder do PS critica falta e descoordenação de meios nos incêndios

    Culpar a agricultura é culpar o mensageiro

    fogo chamas

    “Se quisermos evitar incêndios como estes, temos de cultivar território”

    Ministro de Agricultura e Primeiro Ministro

    Montenegro diz que Governo está a agir de forma discreta mas próxima

    fogo chamas

    Incêndios: Apoio europeu poderá ser ativado se Marrocos não prolongar cedência dos Canadair

  • Opinião
    filipe charters de azevedo

    Para onde vai o dinheiro da PAC?

    Trazer a agricultura para os Paços do Concelho

    Dalila Vieira

    Algas à Mesa: O Futuro Sustentável da Alimentação?

    luis caixinhas

    As marcas das feiras: registar para proteger

    O Futuro da Agricultura: Um Desafio Geracional e uma Oportunidade para Portugal

    O coelho-bravo e o LIFE Iberconejo: um modelo de conservação e colaboração que não pode parar

    José Martino

    Cegos e anestesiados!

    Filipe Corrêa Figueira

    Alqueva está em Seca

    Georgete Felix

    Simplificação ESG: retrocesso ou otimização? Que implicações para o setor agrícola?

  • Eventos
  • Dossiers

    Dossiers I

    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos

    Dossiers II

    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros

    Últimas

    Um pormenor técnico – Henrique Pereira dos Santos

    15/08/2025

    Raiz – Instituto de Investigação da Floresta e Papel: Eucalipto e inovação na bioeconomia florestal

    14/08/2025

    A Amazónia, uma linha de defesa vital na luta contra as alterações climáticas, está sob ataque

    14/08/2025

    Documento de Orientação para o Regulamento (UE) 2023/1115 relativo a Produtos não Associados à Desflorestação

    13/08/2025

    Linha de crédito – transição entre PDR2020 e PEPAC – operacionalização IFAP

    13/08/2025

    Informação de Mercado n.º 07/2025 – Comércio Internacional de Vinho – janeiro a junho 2025

    13/08/2025
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal
Agroportal
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados
    vinho

    Esporão: o caminho rumo à sustentabilidade

    fogo chamas

    Incêndios: Cerca de 130 concelhos do interior Norte e Centro e Algarve em risco máximo

    fogo bombeiros

    Incêndios: Mais de 3.500 operacionais mobilizados às 08:00 para os seis maiores fogos

    Bolota já não é só alimento animal, serve para fazer gelado, café e bolachas

    fogo chamas

    Líder do PS critica falta e descoordenação de meios nos incêndios

    Culpar a agricultura é culpar o mensageiro

    fogo chamas

    “Se quisermos evitar incêndios como estes, temos de cultivar território”

    Ministro de Agricultura e Primeiro Ministro

    Montenegro diz que Governo está a agir de forma discreta mas próxima

    fogo chamas

    Incêndios: Apoio europeu poderá ser ativado se Marrocos não prolongar cedência dos Canadair

  • Opinião
    filipe charters de azevedo

    Para onde vai o dinheiro da PAC?

    Trazer a agricultura para os Paços do Concelho

    Dalila Vieira

    Algas à Mesa: O Futuro Sustentável da Alimentação?

    luis caixinhas

    As marcas das feiras: registar para proteger

    O Futuro da Agricultura: Um Desafio Geracional e uma Oportunidade para Portugal

    O coelho-bravo e o LIFE Iberconejo: um modelo de conservação e colaboração que não pode parar

    José Martino

    Cegos e anestesiados!

    Filipe Corrêa Figueira

    Alqueva está em Seca

    Georgete Felix

    Simplificação ESG: retrocesso ou otimização? Que implicações para o setor agrícola?

  • Eventos
  • Dossiers

    Dossiers I

    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos

    Dossiers II

    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros

    Últimas

    Um pormenor técnico – Henrique Pereira dos Santos

    15/08/2025

    Raiz – Instituto de Investigação da Floresta e Papel: Eucalipto e inovação na bioeconomia florestal

    14/08/2025

    A Amazónia, uma linha de defesa vital na luta contra as alterações climáticas, está sob ataque

    14/08/2025

    Documento de Orientação para o Regulamento (UE) 2023/1115 relativo a Produtos não Associados à Desflorestação

    13/08/2025

    Linha de crédito – transição entre PDR2020 e PEPAC – operacionalização IFAP

    13/08/2025

    Informação de Mercado n.º 07/2025 – Comércio Internacional de Vinho – janeiro a junho 2025

    13/08/2025
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal
Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
Agroportal
Henrique Pereira dos Santos

Estufado de parque natural – Henrique Pereira dos Santos

por Corta-fitas
01-06-2021 | 17:48
em Últimas, Blogs
Tempo De Leitura: 6 mins
A A
Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterEnviar para o WhatsappEnviar para o TelegramEnviar para o LinkedIn

Miguel Bastos Araújo, que foi meu co-orientador de doutoramento, e com quem me dou bastante bem, independentemente das divergências que com o tempo têm vindo a crescer (eu serei um vendido aos interesses, provavelmente), levou-me a esta peça do Expresso, escrita por Carla Tomás (que também conheço).

Como penso que é evidente, as causas ambientais vão passando pelos jornais em revoadas e as estufas do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina algarvia estão na berlinda, à conta da COVID.

Como é normal no movimento ambientalista, o que é preciso é cavalgar o momento, e de repente os impactos das estufas nos valores naturais presentes na área voltaram à ribalta.

Já se fala neles há uns trinta anos, estão sempre a extinguir-se até à campanha seguinte em que se volta a dizer que os valores que estavam a extinguir-se agora é que vão mesmo extinguir-se, às vezes variam, ora são os charcos temporários, ora é a águia pesqueira, o petróleo, os portinhos de pesca, as lontras que tomam banho no mar, enfim, existem variações, mas o certo é que (escolher a ameaça de que se fala no momento) vai extinguir os valores que lá estão (e que afinal não se extinguiram com a ameaça anterior).

Sabendo disto tudo, o artigo a que liguei acima não me faz reagir por aí além: a mera leitura do título explica o que se pode esperar: “Estufas extinguiram os últimos cinco charcos que serviam de habitats prioritários na costa sudoeste”. É um título surrealista, quer porque não se sabe o que quer dizer “charcos que serviam de habitats prioritários” (ou são, ou não são habitats prioritários) e estes são cinco de entre 133 levantados no estudo citado, vários deles, provavelmente, em melhores condições ou mais facilmente conservados, ou seja, a peça não acrescenta muito ao contexto que referi acima.

O interessante é um comentário do Miguel: “a minha opinião é muito simples: existe incompatibilidade entre os objetivos de um parque natural e os da agricultura intensiva e este é um exemplo extremo desta incompatibilidade”.

A questão que é levantada é uma questão muito interessante e talvez eu precise de ir um bocado atrás para explicar o seu interesse e dificuldade de resposta.

Quando os primeiros parques nacionais foram feitos – pelo departamento do interior dos EUA, através de decisão do Senado – a ideia central era a de manter intocado um determinado território, parecendo por isso evidente a necessidade de separar a actividade humana e a conservação da natureza.

Quando esta ideia se procura aplicar em paisagens velhas como as da Europa, rapidamente se percebeu que a conservação dos valores e paisagens existentes eram incompatíveis com esta separação entre actividade humana e processos naturais – embora existam alguns exemplos, de maneira geral feitos em ditadura, como o Parque Nacional de Plitvice, na Croácia, que é hoje lindíssimo, mas implicou a deslocação de várias aldeias e o fim da actividade humana na área, com excepção do recreio e da musealização de uma aldeia que ficou lá a fazer de cenário, se bem me lembro – e portanto a ideia evoluiu para a conservação de formas de gestão do território que estavam em risco, assentes em actividades tradicionais.

Só que nenhuma das duas ideias anteriores asseguravam os processos ecológicos mais amplos (para além de que a ideia inicial de manter as coisas intocadas se revelou impossível, a natureza evolui sempre), sendo claro que a criação de ilhas de natureza no meio de paisagens humanizadas não garantia a conservação de muitos processos naturais a que estava associada a conservação das espécies.

Usando as espécies migratórias como ponta de lança – não é possível conservar uma espécie na zona de Invernada se não houver boas condições na zona onde passa o Verão – foram-se desenvolvendo processos internacionais que foram forçando a integração cada vez maior entre conservação e actividade humana, ao ponto  de hoje, grande parte dos valores europeus protegidos nas directivas aves e habitats, serem valores que dependem da gestão activa para manter o grau de perturbação adequado – mais uma vez, também aqui se aplica o velho princípio de Paracelso de que a diferença entre veneno e remédio está na dose.

No caso do Parque do Sudoeste Alentejano (não vou distinguir aqui área protegidas e rede natura, é irrelevante para o argumento que estou a desenvolver), as figuras jurídicas e regulamentares, mas também os recursos mobilizados para a conservação dos valores presentes, são todas posteriores ao perímetro de rega que lá existe.

No caso específico dos charcos temporários, que são pequenas ilhas num território vasto, a sua conservação é relativamente contida, do ponto de vista geográfico, não exigindo grandes áreas como a conservação dos grandes mamíferos, por exemplo.

A conservação de um charco em concreto é incompatível com a criação de uma estufa no mesmo local, sendo por isso perfeitamente defensável dizer-se que se tomou uma decisão errada – não sei, não conheço o processo, estou a discutir em tese – ao permitir instalar uma estufa naquele sítio em concreto, onde havia circos charcos (não tenho informação para saber se eram ou não habitats prioritários, não tenho informação sobre isso, mas eram com certeza charcos que, geridos correctamente com esse objectivo, tinham potencial para evoluir para habitats interessantes e, provavelmente, essa teria sido a obrigação do Estado português e, já agora, da sociedade).

Só que a existência de um conjunto de estufas naquela zona não é incompatível com a conservação dos charcos, implica com certeza negociação, implica com certeza recursos, implica com certeza mais trabalho para conciliar os dois interesses – igualmente legítimos – e a directiva habitats tem mecanismos para que isso seja possível.

Mais interessante ainda, se desde o princípio se tivesse considerado que havia essa incompatibilidade – e os sectores ligados à agricultura sempre o defenderam, por isso sempre se opuseram ao Parque Natural, à Rede Natura e aos instrumentos de ordenamento e conciliação inerentes – hoje não haveria quase nenhuns valores para conservar porque há muito teriam sido destruídos.

O que existe neste momento, incluindo a conflitualidade inerente à permanente tensão entre interesses contraditórios, é a solução mais simples e a solução ideal?

Não, seguramente não é, o que é agravado pelas deficiências de toda a administração (e da sociedade, curiosamente não vejo movimentos, quer das empresas da região, quer dos ambientalistas, para comprar os charcos mais importantes para os dedicar à conservação, sem o risco de serem entregues à exploração intensiva) na gestão de um problema complexo.

Pessoalmente, não conheço soluções simples para problemas complexos, este é um problema complexo e exigirá sempre soluções complexas, por isso achei, e acho, a questão levantada tão interessante, ao contrário das proclamações quase diárias de ambientalistas sobre o assunto que, de maneira geral, são intelectualmente confrangedoras.

O artigo foi publicado originalmente em Corta-fitas.

Imprimir Artigo
Publicação Anterior

Dezenas de pessoas protestam junto ao parlamento contra agricultura intensiva no sudoeste

Próxima Publicação

Incêndio destrói armazém de maior produtor de ovos de Angola

Artigos Relacionados

vinho
Nacional

Esporão: o caminho rumo à sustentabilidade

15/08/2025
fogo chamas
Nacional

Incêndios: Cerca de 130 concelhos do interior Norte e Centro e Algarve em risco máximo

15/08/2025
fogo bombeiros
Nacional

Incêndios: Mais de 3.500 operacionais mobilizados às 08:00 para os seis maiores fogos

15/08/2025
Próxima Publicação
fogo

Incêndio destrói armazém de maior produtor de ovos de Angola

Discussão sobre este post

Opinião

filipe charters de azevedo
Últimas

Para onde vai o dinheiro da PAC?

por Filipe Charters de Azevedo
10/08/2025

Ler mais
Últimas

Trazer a agricultura para os Paços do Concelho

por João Costa
03/08/2025

Ler mais

Subscrever as nossas newsletteres

Subscrever as nossas Newsletters Agroportal

Verifique na sua caixa de correio ou na pasta de spam para confirmar a sua subscrição.

Comunicados

DGAV

Documento de Orientação para o Regulamento (UE) 2023/1115 relativo a Produtos não Associados à Desflorestação

13/08/2025
IFAP

Linha de crédito – transição entre PDR2020 e PEPAC – operacionalização IFAP

13/08/2025

Temas em destaque

Candidaturas PU PAC pós 2027 Água que Une
Advertisement

Eventos

Agosto 2025
STQQSSD
     1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
« Jul   Set »

Sobre Nós

O Agroportal.pt é uma plataforma de informação digital que reúne a informação relevante sobre agricultura. Tem um foco na Política Agrícola Comum e a sua aplicação em Portugal.

Menu

  • Quem somos
  • Relatórios anuais
  • Envie-nos informação
  • Publicidade
  • Newsletters
  • Estatuto Editorial
  • Ficha técnica
  • Proteção de Dados Pessoais
  • Disclaimer
Facebook twitter Circle Instagram Rss Feed

© Agroportal. All Rights reserved.

  • Login
  • Registar
Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados
  • Opinião
  • Eventos
  • Dossiers
    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos
    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados e Cotações agrícolas
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros agrícolas
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal

© Agroportal. All Rights reserved.

Bem-Vindo De Volta!

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu-se da senha? Registar

Criar Uma Nova Conta!

Preencha os campos abaixo para se registar

* Ao se registar-se no nosso site, você concorda com os Termos e Condições e a Política de Privacidade .
Todos os campos são necessários. Entrar

Obter a sua senha

Indique por favor o seu nome de utilizador ou endereço de E-mail para repor a sua senha.

Entrar
Este site usa cookies. Ao continuar a utilizar este site, está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite a nossa Política de Protecção de dados e Cookies.