Estudo indica que redes dos países de origem recebem altas quantias para facilitar regularização dos imigrantes, para quem Portugal é uma porta de entrada. E sugere soluções de habitação.
Dez mil euros: será este, em média, o valor que os imigrantes vindos de países asiáticos como a Índia ou o Nepal pagam pelo processo de imigração que os traz até ao Alentejo, para que regularizem a sua situação. A conta é feita num estudo noticiado esta quarta-feira pelo Público.
Segundo o jornal, no estudo “O impacto da imigração no setor agrícola: o caso do Alentejo”, assinado por João Carvalho e Sandro Teixeira e financiado pelo Alto Comissariado para as Migrações, indica-se que o valor é pago pelos imigrantes a redes criadas nos seus países de origem, com o intuito de regularizarem a sua situação e entrarem na Europa, com Portugal a funcionar como uma espécie de porta giratória.
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