As empresas florestais pediram hoje compensações pelas paragens e condicionamentos a que estão forçadas devido aos incêndios rurais.
“Desde 2020 que as empresas florestais suportam custos da defesa das florestas contra os incêndios rurais. Mais uma vez, os governantes, através de despachos, proíbem de trabalhar as empresas florestais, sem que haja qualquer compensação pelas paragens ou pelos condicionamentos realizados”, apontou a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA).
A associação defendeu que não existe qualquer argumento técnico ou científico para a proibição da sua atividade e disse esperar que, nesta altura, o Plano de Intervenção para a Floresta já tivesse alterado esta situação, dado a importância das empresas florestais para a redução do risco de incêndio.
A ANEFA assinalou que estas empresas passam hoje por graves dificuldades devido ao aumento dos combustíveis e dos custos dos fatores de produção, avisando que não vão conseguir suportar mais uma paragem.
“Como se sentiria o cidadão comum, se fosse proibido de trabalhar, sem razão aparente, não recebendo o salário respetivo, nem qualquer tipo de compensação, apenas por amor ao país?”, questionou.