De acordo com a EFSA, estão a ser aplicadas medidas de emergência em todas as zonas europeias onde a bactéria foi identificada, contudo, o combate tem sido dificultado pela resistência a algumas medidas, nomeadamente o abate de árvores.
Stephen Parnell, que lidera o grupo de trabalho da EFSA dedicado às questões relacionadas com esta bactéria, explica que a Xylella fastidiosa é especialmente perigosa porque “pode permanecer escondida durante períodos diferentes. Nas oliveiras, pode ser um ano ou mais. Este tipo de informação é realmente importante quando se tenta conceber formas de a detetar em novas áreas”.
“É crucial que continuemos a investir em investigação que nos possa ajudar não só a controlar os surtos, mas também a antecipá-los”, acrescenta ainda.
Recorde-se que, em Portugal, foi confirmado o primeiro foco da doença em janeiro, em Vila Nova de Gaia, com a DGAV a avançar com várias medidas de controlo. Já em março, o Governo abriu um concurso de 2 milhões de euros para apoiar investimentos em viveiros para prevenção da contaminação pela bactéria Xylella fastidiosa.
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