A EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva) passou a disponibilizar no seu site a Carta de Aptidão ao Regadio. Este documento pode ser acedido aqui e é relativo ao perímetro do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.
A carta «apresenta a classificação de aptidão ao regadio pelo sistema USBR (United States Bureau of Reclamation), que se baseia no princípio de que uma terra, para poder ser beneficiada com regadio, deve ter a capacidade produtiva que pague os encargos comuns, de exploração, de desenvolvimento, de remuneração do agricultor e da água de rega» explica a entidade. Neste contexto, «a Classe de Aptidão exprime o grau de aptidão ao regadio, de acordo com as suas características físicas (textura, profundidade, topografia e drenagem) e químicas (teor de matéria orgânica, pH, Bases e Capacidade de Troca), que conduz a um conjunto de resultados económicos, variando entre a melhor, classe 1 (ou Aptidão Elevada), até à classe 6 (ou Inaptidão Total).»
Segundo a EDIA, o estudo que serviu de base para a Carta de Aptidão ao Regadio «foi realizado em 2003, pelo então Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, IDRHa (actual Dgadr – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural), para uma área total de 190.000 ha [hectares], dos quais se classificaram 121.500 ha como aptos para regadio (classes 1 a 4)». Para o efeito, «foram abertos e caracterizados uma série de perfis, tendo sido realizada a sua descrição e análise físico-química».
A Carta de Aptidão ao Regadio «encontra-se publicada à escala 1:25 000», indica a EDIA. A entidade salienta, a propósito desta iniciativa, que assim «dá continuidade à disponibilização gratuita de ferramentas de ajuda à decisão para os investimentos agrícolas dos agricultores».