Dados do INE demonstram a crise da agricultura que o anterior governo socialista tentou esconder

Dados do INE demonstram a crise da agricultura que o anterior governo socialista tentou esconder

A CNA numa primeira reac��o e não descurando uma análise mais aprofundada, considera que os dados divulgados hoje pelo INE v�m demostrar a raz�o dos Agricultores Portugueses, do seu desespero e das suas reclama��es em face da crise que o anterior Governo nunca quis reconhecer.

Segundo o INE, o rendimento da actividade agr�cola dever� cair 2,9% este ano, ao mesmo tempo que dever�o ter desaparecido cerca de 10.600 UTAs (unidades de trabalho ano) de m�o-de-obra agr�cola.

A CNA sublinha desde logo e para aqueles que tentam agora iludir os dados, acenando com uma queda do rendimento agr�cola na Europa superior � nacional, que o ponto de partida dos agricultores Portugueses não � igual � da maioria dos seus cong�neres, nem as ajudas disponibilizadas em face da crise pelos or�amentos dos v�rios Estados Membros, foram e estáo a ser iguais.

A CNA lembra que, entre 2005 e 2008 o rendimento dos agricultores em Portugal j� tinha ca�do 11%.

Da informação do INE agora publicada, destaca-se a queda dos pre�os generalizada dos produtos agr�colas no produtor e de como estas são acentuadas em algumas produ��es fundamentais para o país como � o caso dos cereais (-21,4%), da batata (-35,6%), do azeite (-18,6), do leite (-16,8%) e das frutas (-5,9%).

A CNA afirma mais uma vez que a volatilidade dos pre�os na produ��o, resultante em grande parte da especula��o por parte das empresas de distribui��o e comercializa��o, tem efeitos devastadores em qualquer sector, mas que na agricultura são ainda mais graves devido a fragilidade da grande maioria das explora��es agr�colas.

Por tudo isto, a CNA reclama do Governo, que o Or�amento de Estado para 2010 reforce as verbas para os sectores Agr�cola, Pecu�rio e Florestal, repondo as verbas do Or�amento do Ministério da Agricultura, que entre 2005 e 2009, foram reduzidas em cerca de 500 milhões de Euros, cerca de menos 18%.

Coimbra, 18 de Dezembro de 2009

A Direc��o Nacional da CNA

Fonte:  CNA