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– 12-06-2008 |
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Crise / Combust�veis: Armador Silva Vieira despede 219 trabalhadores e admite mais desemprego na pesca long�nquaO armador de Aveiro e presidente da Associa��o dos Armadores da Pesca Long�nqua (ADAPLA), Silva Vieira, vai hoje despedir 219 dos 700 trabalhadores da sua frota por dificuldades financeiras, e admitiu mais despedimentos noutras empresas do sector. "H� outros armadores [da ADAPLA] que estáo a ponderar [despedimentos], mas não h� ainda uma tomada de posi��o", afirmou em declarações � agência Lusa, acrescentando que "h� uns que t�m mais p�-de-meia, mas outros não aguentam muito". Segundo o presidente da ADAPLA, estudos efectuados pela associa��o demonstraram que os armadores propriet�rios dos navios de pesca long�nqua "não t�m viabilidade econ�mica a curto e a longo prazo", dada a escalada dos pre�os dos combust�veis. De acordo com Silva Vieira, cuja frota de 20 navios d� emprego a mais de 700 dos cerca de 2.000 trabalhadores dos armadores da ADAPLA, os navios da pesca long�nqua são dos mais penalizados porque "são os que mais consomem combust�vel", mas foram "abandonados e esquecidos" pelo Governo. Garantindo que o aumento dos combust�veis tornou "incomport�vel" a explora��o das suas embarca��es, respons�veis por 44,44 por cento das quotas de bacalhau em Portugal, a Sociedade de Pesca Silva Vieira decidiu imobilizar quatro dos seus navios de pesca long�nqua (Brites, Joana Princesa, Caribe e Red) e dois da costa portuguesa (Mar de Viana e Mar de Sines). Como consequ�ncia, a empresa vai despedir esta tarde 219 trabalhadores e garante que, se o Governo não atender algumas das reivindica��es da ADAPLA, os navios permanecer�o imobilizados até final do ano. Em comunicado hoje divulgado, a associa��o reclama a redu��o do valor pago pelo sector da pesca � Seguran�a Social de 34,75 para 12,5 por cento, nível. de que j� usufrui a Marinha Mercante nacional. Adicionalmente, pretende a redu��o dos impostos referentes aos serviços prestados pelo Instituto Portu�rio e dos Transportes Mar�timos (IPTM), a redu��o das despesas facturadas pelas capitanias, ajudas imediatas aos subsídios de abates dos navios com mais de 20 anos e a redu��o, "por qualquer via poss�vel", da factura dos combust�veis. Segundo salienta Silva Vieira, cada navio de pesca long�nqua consome 10 toneladas de gas�leo por dia, e as empresas simplesmente deixaram de ter capacidade para abastecer um navio que leva mil toneladas de combust�vel. "não temos pedalada econ�mica para ter navios a trabalhar", concluiu.
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