Resultados não auditados de Junho de 2018
Lisboa, 28 de Agosto de 2018
PRINCIPAIS DESTAQUES
- No primeiro semestre de 2018, o Grupo Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido consolidado de 64,2 milhões de euros, para o qual o negócio bancário contribuiu com 58,4 milhões de euros (+34% face ao período homólogo).
- Em 30 de Junho de 2018, a carteira de crédito (bruto) a clientes do Grupo Crédito Agrícola ascendeu a 9,6 mil milhões de euros, uma variação positiva de 6,3% nos últimos 12 meses que contrasta com a variação homóloga negativa de 1,3% registada pelo conjunto das instituições financeiras em Portugal com referência a Mai.2018. A evolução positiva nas variáveis-chave de actividade bancária esteve associada a uma dinâmica muito positiva do Crédito Agrícola em todas as áreas de negócio.
- Com referência a 30 de Junho de 2018 e de acordo com as regras CRD IV/CRR phased-in a que se encontra sujeito, o Grupo Crédito Agrícola apresenta um confortável nível de solvabilidade consubstanciado pelo rácio common equity tier 1 (CET1) de 13,9%, valor francamente superior aos níveis mínimos recomendados.
DESEMPENHO DO GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA NO 1º SEMESTRE DE 2018
- No primeiro semestre de 2018, o Grupo Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido consolidado de 64,2 milhões de euros para o qual o negócio bancário contribuiu com 58,4 milhões de euros (+34% face ao período homólogo).
- Em 30 de Junho de 2018, a carteira de crédito (bruto) a clientes do Grupo Crédito Agrícola ascendeu a 9,6 mil milhões de euros, uma variação positiva de 6,3% nos últimos 12 meses que contrasta com a variação homóloga negativa de 1,3% registada pelo conjunto das instituições financeiras em Portugal para o mesmo período. Este facto terá contribuído para o reforço de quota de mercado do Grupo Crédito Agrícola num movimento que se verifica nos últimos 6 anos consecutivos.
- Em Junho de 2018, os recursos de clientes sob a forma de depósitos bancários totalizaram 13,0 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento, em termos homólogos, de 9,4% correspondente a 1.118 milhões de euros. Este aumento de recursos contribuiu para a redução do rácio de transformação que, no final do período, ascendia a 68,5%, ainda assim significativamente abaixo do limiar máximo de transformação recomendado (120%).
- A evolução positiva nas variáveis-chave de actividade bancária esteve associada a uma dinâmica muito positiva do Crédito Agrícola em todas as áreas de negócio.
- Em termos de qualidade da carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola, o rácio de crédito vencido há mais de 90 dias em Junho de 2018 situou-se nos 5,1%, valor que compara com os 5,4% registados no final de 2017.
- O Grupo tem vindo a dar continuidade a uma gestão sã e prudente, reflectida em imparidades de crédito acumuladas a Junho de 2018 de 654 milhões de euros, valor que confere um folgado nível de cobertura do crédito vencido de 130,9%.
- Em termos de composição do produto bancário, a margem financeira aumentou 4,3 milhões de euros em termos homólogos (+2,5%), fruto do crescimento da carteira de crédito e do ajustamento na remuneração dos depósitos de clientes. Complementarmente, as comissões líquidas e a margem técnica do negócio segurador registaram variações homólogas de +5,2 milhões de euros (+11,4%) e de +16,7 milhões de euros (+259%), respectivamente.
- A rentabilidade alcançada pelo Grupo Crédito Agrícola a Junho de 2018 (8,8% de ROE) espelha os resultados positivos conseguidos nas diferentes componentes do Grupo (Caixas Agrícolas, Caixa Central, companhias de seguros vida e não vida e gestão de activos e fundos de investimento), sendo de assinalar os contributos positivos de 4,1 milhões de euros da CA Vida, de 2,6 milhões de euros da CA Seguros e de 0,1 milhões de euros da CA Gest.
- Nos primeiros 6 meses de 2018, os resultados registados nos veículos de desinvestimento imobiliário (nomeadamente via desvalorização de unidades de participação) penalizaram os resultados consolidados em 8,3 milhões de euros.
- Com referência a 30 de Junho de 2018 e de acordo com as regras CRD IV/CRR phased-in a que se encontra sujeito, o Grupo Crédito Agrícola apresenta um confortável nível de solvabilidade consubstanciado pelo rácio common equity tier 1 (CET1) de 13,9%, valor bem acima dos níveis mínimos recomendados.
OUTROS ASPECTOS RELEVANTES DA ACTIVIDADE
- O Crédito Agrícola, único banco a operar em Portugal filiado no sector bancário cooperativo europeu (que integra alguns dos maiores bancos mundiais), é um Grupo de referência no sistema bancário português[1], com capitais exclusivamente nacionais, do qual fazem parte um conjunto de empresas financeiras, entre as quais as seguradoras CA Vida e CA Seguros, e que apresenta uma oferta universal de produtos e serviços financeiros e de protecção.
- O Grupo CA, através da implementação de uma estratégia coordenada entre os 80 bancos regionais que o compõem, prossegue empenhado em dinamizar a economia das cidades e vilas e em contribuir para a coesão social e territorial de Portugal.
- Fruto da sua missão de desenvolvimento regional e da sua vocação de banco de proximidade, o Grupo CA apresenta a segunda maior rede bancária em Portugal com 659 agências (Jun.2018) tendo, em termos líquidos, reduzido apenas 11 agências nos últimos 12 meses.
[1] A revista britânica The Banker / Financial Times no estudo “Top 1000 World Banks 2018”, com referência aos dados de 2017, classificou o Crédito Agrícola como o 3º banco mais sólido e o 2º banco mais rentável entre os 9 maiores bancos a operar em Portugal.
PRINCIPAIS INDICADORES CONSOLIDADOS DO GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA