Desde o início, passaram pelo Centro de Frutologia 130 empreendedores. Organização assume-se surpreendida com a comunidade que se gerou em torno do projeto
Os números pesam na hora dos balanços, mas a equipa do Centro de Frutologia Compal, encarregada de organizar as ações de formação para fruticultores ao longo da última década, olha para trás com a estupefação de quem nunca imaginou que um projeto nascido no ano da chegada da troika a Portugal pudesse ter alcançado a dinâmica atingida.
Frequentaram as ações formativas 130 empreendedores, a quem a Academia proporcionou mais de 550 horas de formação, distribuídas por 79 municípios, mais de 20 mil quilómetros percorridos. Dos 130 produtores envolvidos, 32 beneficiaram de bolsas no valor unitário de 20 mil euros, tendo sido atribuídas três por cada formação.
Toda a mobilização em torno do projeto representou para a Compal um investimento superior a 700 mil euros ao longo destes anos, segundo as contas de José Jordão, presidente do Centro de Frutologia e fundador da iniciativa.
O lógico seria esperar que a empresa tivesse conseguido alargar o âmbito dos seus fornecedores através da criação do Centro, mas a equipa contrapõe e diz que “esse nunca foi o objetivo”.
Explica o dirigente que os empreendedores ligados à Academia têm pomares entre os dois e os 20 hectares, áreas insuficientes para abastecer uma indústria deste tipo, além de o preço pago ser baixo face ao que poderiam ganhar noutros canais.
“O propósito desta causa – e que muito nos orgulha e nos dá a sensação de dever cumprido – foi a promoção e defesa dos interesses da fruta portuguesa”, embora reconheça que o “projeto ajuda a reforçar o posicionamento […]