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– 26-05-2004 |
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Com�rcio : Comissário europeu apela a maior empenho na ronda de DohaGenebra, Sui�a, 24 Mai Falando num simp�sio da Organiza��o Mundial de Com�rcio (OMC) em Genebra, Lamy reiterou que a recente decisão da UE de levar � mesa de debate a questáo dos subsídios s� terá proveito se outras na��es, incluindo os Estados Unidos, se mostrarem abertos a fazer o mesmo. "A UE está a pôr a questáo dos subsídios de exportação na mesa, respondendo ao que nos tem sido pedido, mas no contexto destas negocia��es: não � um gesto unilateral, a OMC não � uma organiza��o filantr�pica e este � um local onde negociamos", disse Lamy. "Apresentamos propostas de interesse desde que os nossos parceiros fa�am o mesmo. Na agricultura gostaríamos de ver que os nossos amigos americanos seguem, a nível. dom�stico o que n�s seguimos", sustentou. Lamy manifestou-se optimista quanto � possibilidade de a ronda negocial de Doha avan�ar e em rela��o a resultados antes da data limite de Julho imposta para tentar concluir um acordo quadro sobre liberaliza��o do com�rcio. "Esta � uma janela de oportunidade. Apresent�mos esta proposta, aliment�mos as negocia��es mas com a condi��o de que outros fa�am o mesmo", afirmou, reiterando a import�ncia de temas como a agricultura, o desenvolvimento e o acesso a mercados. Lamy reafirmou que as negocia��es de Doha continuam a ser "a principal prioridade da pol�tica comercial externa da União Europeia" e que as negocia��es multilaterais são cruciais para essa pol�tica. "O nosso empenho em multilateralismo � muito forte e isso continuar�, a par das negocia��es bilaterais que vemos apenas como um complemento do multilateral. Queremos que o quadro multilateral se solidifique e consolide", afirmou. O respons�vel europeu salientou igualmente que � crucial que se continuem a enviar sinais positivos para os países em desenvolvimento, reconhecendo que muitos deles, senão a maioria, não t�m actualmente condi��es para "absorver novos compromissos". "Temos que enviar sinais positivos para essas na��es, para os países menos desenvolvidos (LDC) ou para os que estáo próximo dessa categoria", disse, lamentando ainda o facto de questáes ambientais continuarem ausentes das negocia��es gerais de com�rcio. Lamy falava na abertura de um semin�rio promovido pela OMC subordinado ao tema "Globaliza��o num cruzamento", que decorre até quarta-feira em Genebra. Centrado na ronda negocial de Doha, o semin�rio conta com mais de um milhar de participantes de dezenas de países e abrange temas t�o diversos como agricultura, ambiente, competi��o multilateral e com�rcio e tecnologia. O semin�rio decorre num altura de algum impasse nas negocia��es globais, e na v�spera da data limite imposta pela OMC para tentar chegar a um acordo quadro sobre a liberaliza��o do com�rcio mundial. Falando na abertura do evento, o director-geral da OMC, Supachai Panitchpakdi reafirmou que � crucial, quer pelo novo crescimento no com�rcio mundial quer pelas cr�ticas que t�m sido dirigidas � ronda de Doha, que "se mantenham a credibilidade do sistema". Para isso � vital que os avanãos j� conseguidos sejam consolidados, especialmente no que toca ao envolvimento de países em desenvolvimento. "Presenciamos uma nova ronda de expansão comercial mundial. Isso não significa que tudo continuar� para sempre ou que todos tirar�o benef�cios dessa expansão", considerou. "Temos que garantir que os benef�cios chegam Também aos países em desenvolvimento. não nos ataquem apenas pelas regras, ajudem-nos a melhorar as regras", apelou.
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