O CiB – Centro de Informação de Biotecnologia lançou um concurso nacional sobre Novas Técnicas Genómicas (NTG) para alunos de licenciatura do Ensino Superior com formação na área da Biologia, Bioquímica ou afins. Os trabalhos vencedores vão ser apresentados no dia 5 de julho, no Salão Nobre da Academia de Ciências de Lisboa. A entrada é livre e gratuita.
O CiB promoveu um concurso nacional com base no desenvolvimento de um trabalho, com o objectivo de estimular a divulgação rigorosa das vantagens do uso destas tecnologias, em particular no que concerne a mutagénese dirigida e a cisgénese. Os trabalhos foram submetidos até 7 de junho de 2024, respeitando o regulamento.
Concorreram alunos de licenciatura do Ensino Superior com formação na área da Biologia, Bioquímica ou afins, em grupos de três. Os trabalhos que foram apresentados descrevem sucintamente a base tecnológica da mutagénese dirigida e cisgénese, bem como potenciais vantagens, riscos eventuais e diferenças face a outros OGM.
Os resultados do concurso serão apresentados no dia 5 de julho, às 14h00, no Salão Nobre da Academia das Ciências de Lisboa, no âmbito de uma sessão de divulgação de Novas Técnicas Genómicas. Como prémio, o grupo classificado em primeiro lugar terá a oportunidade de conhecer o centro de inovação em sementes hortícolas da Syngenta, em Almería, Espanha. Os primeiros, segundos e terceiros classificados fazerão uma apresentação oral sobre os trabalhos apresentados a concurso. Os cinco primeiros classificados vão ser premiados com menções honrosas. A entrada é livre e gratuita.
De lembra que em abril de 2021, a Comissão Europeia publicou um estudo sobre NTG, com o objetivo de esclarecer a posição da UE sobre a tecnologia e reconheceu que o enquadramento jurídico atual que rege as NTG é insuficiente para se poder usufruir dos benefícios dessa tecnologia. Por outro lado, salientou que os produtos NTG têm o potencial de contribuir para sistemas agroalimentares sustentáveis, de acordo com os objetivos do Acordo Verde Europeu e da Estratégia Farm to Fork. A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) também apontou que as variedades obtidas por meio de NTG têm essencialmente o mesmo perfil de risco que as variedades de plantas produzidas por melhoramento convencional.