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– 27-03-2004 |
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China : UE lan�a "ofensiva" de produtos alimentares europeus no mercado chin�sPequim, 26 Mar "Queremos mostrar aos consumidores chineses a rica variedade e qualidade das comidas e bebidas que a Europa tem para oferecer," assinalou Franz Fischler em confer�ncia de imprensa, durante a visita de cinco dias � China, que quinta-feira teve in�cio. O comissário visita Pequim e Xangai � frente de uma delega��o com 25 "patr�es" de grandes companhias europeias que manufacturam alguns dos produtos de marca europeus, como vinho, queijos ou chocolates. Portugal � representado por Salvador Guedes, presidente da Sogrape, a maior produtora de vinhos portuguesa, que exporta para o continente chin�s Mateus Ros�, Porto Ferreira e vinhos de mesa. O programa da primeira ac��o conjunta promovida pela União Europeia e os Estados membros, para divulgar os produtos alimentares europeus no país mais populoso do mundo, inclui, entre outros, a participa��o na feira de produtos alimentares de Xangai (SIAL), que abre teráa-feira. H� estudos que apontam para a exist�ncia de 70 milhões – uns falam mesmo em 120 milhões -, entre os 1.300 milhões de chineses, que pertencem a uma classe média alta e t�m apet�ncia e poder de compra para adquirir produtos estrangeiros. Para o comissário europeu, a aposta na criação de "um grande nicho para os produtos alimentares europeus na China" poder� permitir um maior equil�brio da balan�a comercial com o gigante asi�tico. "O aumento do com�rcio de produtos alimentares �, claramente, uma forma de melhorar o com�rcio para o nosso lado," defendeu Fischler. Em 2002, o com�rcio entre o espaço europeu e o gigante asi�tico somou 135 mil milhões de euros, com 55 mil milhões de d�fice para o lado dos Quinze. A China j� � o segundo maior parceiro comercial da UE e o espaço europeu ocupa o terceiro lugar na tabela chinesa. Pequim e Bruxelas prev�em que não faltar� muito tempo para a pot�ncia chinesa e a europeia subirem ao primeiro lugar na tabela de trocas comerciais nos dois lados. Por outro lado, Fischler garantiu � parte chinesa a compensa��o por perdas comerciais devido ao alargamento, na área dos produtos agr�colas sobre os quais a China levantou preocupa��es junto da Comissão Europeia – cogumelos e cebola. "No caso disto não ser solucionado antes de 01 de Maio, n�s iremos oferecer um acesso de mercado aut�nomo para a cebola e cogumelos chineses para termos tempo suficiente para completar estas negocia��es," indicou o comissário. A China Também apresentou um pedido de compensa��o para outros produtos não-agr�colas, como cal�ado e cer�micas, alegando que a pol�tica comum de tarifas a que os dez novos Estados membros estáo obrigados irá prejudicar os exportadores chineses. O comissário europeu para o Com�rcio, Pascal Lamy, no decorrer de uma visita � China, na semana passada, defendeu, contudo, que "� cedo" para falar em compensa��es. "Primeiro tem de se concretizar o alargamento e talvez nem seja necess�ria compensa��o," referiu uma porta-voz da Comissão Europeia em Pequim, relatando a posi��o defendida por Lamy num encontro com o ministro do Com�rcio chin�s, Bo Xilai. Bruxelas tem argumentado que o alargamento oferecer� mais ganhos do que perdas, j� que o mercado interno europeu expandirá para 450 milhões de pessoas e as tarifas médias descer�o de 09 para 04 por cento.
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