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– 09-01-2008 |
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Casa do Douro: Conselheiros decidem s�bado sobre venda das ac��es da Real Companhia VelhaO Conselho Regional de Viticultores da Casa do Douro vai debater s�bado, na R�gua, a venda de 40 por cento do capital que det�m na Real Companhia Velha, para pagar d�vidas de 40 milhões de euros ao Estado. A direc��o da Casa do Douro (CD) pretende alienar 40 por cento do capital que det�m na Real Companhia Velha (RCV), um neg�cio que servirá para pagar as d�vidas ao Estado, superiores a 40 milhões de euros, relativos a impostos e d�vidas avalizadas. Cabe aos conselheiros do Conselho Regional de Viticultores da Casa do Douro (CRVCD) a aprova��o das "propostas concretas" que seráo apresentadas, s�bado, pela direc��o liderada por Manuel Ant�nio Santos. O presidente não quer, entretanto, revelar quem são os potenciais compradores das ac��es. Sabe-se, no entanto, que a instituição duriense manteve v�rios contactos durante a semana, nomadamente com a pr�pria Real Companhia Velha e o empres�rio Joe Berardo. A reuni�o com o comendador madeirense decorreu hoje, em Lisboa, e � sa�da Manuel Ant�nio Santos referiu apenas que o encontro decorreu na sequ�ncia de outros que se t�m realizado nos �ltimos dois anos. "Fizemos o ponto da situa��o e o senhor comendador afirmou-nos que ia estar no Douro, dias 16 e 17, para ver instala��es, tomar contacto com v�rios poss�veis investidores e prosseguir no caminho que o levar� seguramente, e de acordo com as suas inten��es, a investir de forma muito clara na regi�o", salientou. Manuel Ant�nio Santos não diz se esse caminho levar� o empres�rio � aquisi��o de vinhos ou � compra das ac��es da RCV, afirmando apenas que "passar� seguramente por um papel �til � Regi�o Demarcada do Douro". "Vai haver seguramente a continua��o de estudos que levem a que o comendador Joe Berardo possa ter condi��es para investir no Douro", sustentou. Manuel Ant�nio Santos referiu ainda que "todas as portas que se abrirem v�o seguramente contribuir para resolver os problemas dos viticultores durienses e para a resolu��o dos problemas da Casa do Douro". A Casa do Douro tem d�vidas acumuladas ao Estado e � banca na ordem dos 125 milhões de euros. A crise na instituição, que j� dura h� cerca de duas d�cadas, agravou-se na sequ�ncia da aquisi��o de excedentes para evitar a queda dos pre�os em anos de produ��o excepcional no final da d�cada de 80, com a perda de compet�ncias atribu�das pelo Estado e com a perda da declara��o de nulidade do neg�cio de compra de parte da Real Companhia Velha, por 50 milhões de euros, em 1990. S� agora o organismo assumiu verdadeiramente a gestáo dos seus 40 por cento. As últimas semanas t�m sido bastante conturbadas para o organismo duriense, com uma sucessão de boas e m�s notícias. O organismo vendeu 14.500 pipas de vinhos, em tr�s neg�cios distintos, equivalentes a cerca de 27 por cento das suas exist�ncias e lhe renderam cerca de 21 milhões de euros. O maior neg�cio foi com o grupo The Fladgate Partnership, detentor das marcas Taylor,s, Croft e Fonseca, que adquiriu nove mil pipas de vinhos com cerca de 10 anos, enquanto que a empresa francesa Gran Cruz comprou cinco mil pipas e a Real Companhia Velha 500. Estes vinhos estavam penhorados ao BPN, � Caixa Geral de Dep�sitos e � Caixa de Cr�dito Agr�cola M�tuo. Dias depois, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) anunciou a rescisão do protocolo com a CD relativo � utiliza��o e actualiza��o do cadastro das vinhas, instrumento que cont�m todos os dados sobre as vinhas e respectivos propriet�rios na regi�o. Com este protocolo a instituição obtinha 850 mil euros anuais, o que representava 50 por cento das receitas do organismo duriense. Por isso, o dirigente diz Manuel Ant�nio Santos j� disse que vai utilizar todos os meios ao alcance da instituição, desde os jur�dicos � mobiliza��o social, para demonstrar a sua "total oposi��o � decisão do IVDP". O IVDP, sob tutela do Ministério da Agricultura, solicitou Também ao organismo duriense para "provar que o Laboratério � certificado". Caso contrário, afirma, "será renunciado igualmente o acordo que tem com o laboratério da produ��o". Depois de perder o controlo sobre a aguardente e a certifica��o e fiscaliza��o dos vinhos do Douro e Porto, s� restavam � Casa do Douro os serviços de cadastro.
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