O declínio da espécie está expresso na acentuada regressão populacional que se verifica desde 1994, com uma diminuição média de 80% no número de indivíduos desde 2004.
Depois da proibição transitória à caça à rola-brava (Streptopelia turtur) na época venatória de 2021-2022, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e o secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas decidiram suspender a caça à rola-brava até 2024.
A coligação C6, que envolve seis organizações não-governamentais do ambiente – ANP/WWF, Geota, Fapas, Liga para a Protecção da Natureza (LPN), Quercus e Sociedade Portuguesa para o Estudo dsa Aves (SPEA) – “aplaude” a decisão e apela aos ministérios do Ambiente e da Agricultura para “colaborarem” na implementação de medidas” efectivas” de conservação e de gestão no terreno.
A União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) classifica a rola-brava (ou rola-comum) como uma espécie “fortemente ameaçada” e por esse facto está protegida no âmbito da Directiva Aves (Directiva 2009/147/CE)
É uma espécie migradora. Todos os anos estas aves atravessam duas vezes o deserto do Sara nas suas viagens entre a Europa e África e já foi uma ave “extremamente abundante” em Portugal e na Europa, mas sofre as consequências de uma tendência “fortemente regressiva” desde há […]