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– 19-07-2007 |
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Biocombust�veis: Brasil aplica milhões de reais na investiga��o de etanol para responder a avanãos dos EUAO Brasil vai responder aos avanãos norte-americanos na produ��o de etanol investindo nos próximos anos centenas de milhões de d�lares em investiga��o, para aumentar e tornar mais eficiente a produ��o a partir de cana-de-a��car. O mais recente acordo, prevendo um investimento de 100 milhões de reais em projectos de investiga��o e desenvolvimento, foi assinado ao final do dia de teráa-feira em Piracicaba, Estado de são Paulo, entre a Funda��o estadual de apoio � pesquisa (FAPESP) e a empresa de engenharia Dedini. Carlos Brito Cruz, director cient�fico da FAPESP, reconhece que "o aumento do interesse mundial em biocombut�veis está a causar uma intensifica��o dos avanãos tecnol�gicos baseados em ci�ncia avan�ada", pondo em causa a lideran�a brasileira no etanol, que tem ind�stria e investiga��o centrada no Estado de são Paulo. A mais recente amea�a veio dos Estados Unidos, e chama-se etanol celul�sico – combust�vel verde produzido a partir de celulose, existente em qualquer planta, com altos �ndices de produtividade. "� um desafio para o sector, temos de fazer um esfor�o para aumentar a produtividade e efici�ncia da cana-de-a��car", adiantou o respons�vel da FAPESP, durante o maior evento do sector, o SIMTEC, em Piracicaba. O acordo entre as duas instituições tem a validade de cinco anos. O apoio destina-se ao desenvolvimento de novas t�cnicas que tragam maior rendimento e efici�ncia e aumento da produ��o, associado � redu��o do consumo de matéria-prima, e ao tratamento de desperd�cios. Os norte-americanos, afirma Brito Cruz, "estáo mobilizando toda a capacidade do país, e a gente sabe como eles se conseguem mobilizar; em plena segunda guerra eles conseguiram fazer uma bomba atémica, no meio de car�ncia de tudo". "O Brasil � o l�der mundial em cana-de-a��car e seus derivados, produzindo o etanol mais competitivo. O custo desse produto teve uma redu��o de 60 por cento nas últimas d�cadas, devido ao aumento da escala de produ��o, mais experi�ncia e desenvolvimento tecnol�gico", afirmou Jos� Luiz Oliv�rio, da Dedini. Para o mesmo respons�vel "o espectacular interesse global que h� hoje pela bioenergia tornou o etanol um dos centros de aten��o da ci�ncia e tecnologia mundiais. O Brasil precisa intensificar as suas ac��es nesta área, para garantir a posi��o que ocupa". Outro "grande desafio" � o estudo do impacto das altera��es climatéricas, em particular o seu impacto na produ��o de cana de a��car, assume Brito Cruz. Os cen�rios mais pessimistas de altera��es climatéricas apontam para uma subida da temperatura média da regi�o de são Paulo em quatro graus cent�grados. A confirmarem-se, a produ��o de cana-de-a��car seria invi�vel, "fazendo com que fizesse sentido plantar no Louisiana ou no Texas", Estados Unidos, em vez de no Brasil. Por isso, os centros de investiga��o do sector estáo não s� a tentar determinar com precisão como vai mudar o clima na regi�o, como Também j� a preparar o desenvolvimento gen�tico de plantas capazes de produzir nessas condi��es. Mas, para Brito Cruz, apesar de todas as incertezas, uma coisa não muda: "não tem melhor planta para etanol do que a cana-de-a��car" – nem o milho usado nos Estados Unidos, nem as oleaginosas usadas no biodiesel europeu.
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