O presidente da Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE), André Sousa, disse hoje que o objetivo para o mandato 2026-2027 é a proximidade, para fundos comunitários chegarem a mais pessoas, além de continuar o trabalho já desenvolvido.
“Dar continuidade dos objetivos do mandato anterior que passa pela gestão dos fundos comunitários que temos direcionados sobretudo para a pequena agricultura, para os pequenos projetos de mercados locais e renovação de aldeias” é uma das prioridades, afirmou à agência Lusa André Sousa, também presidente da Câmara da Batalha.
A área de intervenção da ADAE são os concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós.
“[O que] gostaria de introduzir, e acho que é diferenciador relativamente ao último mandato, é chegar mais próximo e a mais pessoas que, muitas das vezes, nem têm apoio, nem sabem como fazer uma candidatura a estes pequenos projetos”, declarou.
O autarca adiantou que gostaria de contar com as juntas de freguesia como “parceiro de ligação para os potenciais promotores deste tipo de projetos”, assim como os associados da ADAE, “para que estes apoios cheguem a muito mais pessoas e não andem sempre à volta dos mesmos beneficiários”.
O presidente da ADAE exemplificou com a realização de sessões de esclarecimento com as juntas de freguesia, para que os respetivos executivos “sejam os próprios agentes de promoção dos projetos da ADAE junto do território”.
“Isso pode ser a grande marca de diferença, porque temos um prazo muito exigente de execução dos projetos a nível de execução dos fundos comunitários e temos de chegar a cada vez mais pessoas, para conseguirmos também cumprir com os nossos objetivos”, acrescentou.
Eleita na semana passada, a direção da ADAE integra ainda representantes dos municípios de Leiria e Porto de Mós, da Associação Empresarial da Região de Leiria/Câmara de Comércio e Indústria e da Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria, “assegurando uma composição plural e representativa do tecido institucional e económico da região”, segundo uma nota de imprensa enviada à Lusa.
Já a assembleia geral é presidida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, contando com o Politécnico de Leiria e o Orfeão de Leiria como secretários, enquanto o conselho fiscal é presidido pela Câmara da Marinha Grande, acompanhada pela Escola Profissional de Leiria e pela RESIPINUS – Associação de Destiladores e Exploradores de Resina.
Na mesma nota de imprensa, lê-se que a ADAE inicia agora “um ciclo centrado no reforço da proximidade ao território, assumindo como prioridade a divulgação e o acompanhamento das oportunidades de financiamento” no âmbito do Desenvolvimento Local de Base Comunitária Rural 2030 e Mar 2030.
“Estes dois instrumentos, determinantes para a competitividade do meio rural, para o desenvolvimento costeiro e para a dinamização das atividades agrícolas, económicas, culturais e ambientais, exigem uma atuação mais presente, mais acessível e mais articulada com todos os parceiros locais”, adiantou.
A Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura foi fundada em 1994 e surgiu “com o objetivo de implementar novas formas de intervenção local, com incidência no mundo rural”. Tem 17 associados.














































