O Fundo Soberano de Angola (FSDA) anunciou hoje que o país exportou, pela primeira vez, para o Uganda mais de 100 caixas de ovos fertilizados produzidos em Angola, considerando um “marco histórico” na expansão do agronegócio angolano.
A exportação de 108 caixas, correspondendo a 38.880 ovos fertilizados, foi feita por via da empresa Lottie Sociedade Avícola – especializada em produção avícola – que integra o portfólio do FSDA através da sua subsidiária Makunde, responsável pela gestão de ativos agro-industriais e de impacto.
Em comunicado, o FSDA, sem avançar o valor arrecadado, refere que a operação – já paga e concluída – constitui “um marco histórico” no desenvolvimento agrícola e exportador do país e evidencia a crescente capacidade nacional de produção e exportação de bens agrícolas certificados.
Para o próximo envio, a empresa já dispõe de mais de 140 caixas preparadas, que totaliza cerca de 52.000 ovos, “o que demonstra a continuidade e sustentabilidade da produção”, e já recebeu novas encomendas provenientes do Zimbabué, refere-se na nota.
Segundo o presidente do conselho de administração do FSDA, Armando Manuel, citado no comunicado, a exportação de ovos fertilizados para o Uganda “é a prova de que o agronegócio angolano está pronto a competir a nível regional”.
“O interesse de outros países africanos confirma a qualidade do produto nacional e o impacto do investimento realizado para a criação de uma cadeia de valor avícola robusta e sustentável no país e na região”, salientou o dirigente.
O FDSA considera ainda que o acontecimento reforça os resultados da sua estratégia de investimentos alternativos, centrada em setores de alto impacto, capazes de impulsionar a produção nacional, a substituição de importações e diversificação das exportações nos domínios da agricultura e segurança alimentar, saúde, indústria farmacêutica e infraestruturas.