| COMUNICADO  análise        do estudo global de comercializa��o de culturas transg�nicas em 2006 �Uso de plantas GM na agricultura traz benef�cios econ�micos, sociais        e ambientais�
O        CiB � Centro de Informação de Biotecnologia apresentou ontem, em        confer�ncia de imprensa, uma análise do relatério de 2006 sobre a        comercializa��o global das culturas geneticamente modificadas (GM),        divulgado no passado dia 18 de Janeiro, pelo servi�o Internacional para a        Aquisi��o de Aplica��es da Biotecnologia (ISAAA). Para comentarem os        dados publicados do relatério, o CiB convidou: Francisco Avilez,        especialista em Economia Agr�cola e Professor Catedr�tico do ISA –        Instituto Superior de Agronomia; Gabriela Cazajous Cruz, agricultora e        Presidente da Aposolo – Associa��o Portuguesa de Mobiliza��o de        Conserva��o do Solo; e Jos� Ant�nio Matos, investigador e coordenador        do Grupo de Biologia Molecular do INETI – Instituto Nacional de        Engenharia, Tecnologia e Inovação. Segundo        Gabriela Cruz, �as variedades GM (VGMs) são muit�ssimo importantes        para a agricultura em todo o mundo, em especial para os países em        desenvolvimento, e Portugal não � excep��o.� A agricultora e        dirigente da Aposolo defende que apesar da utiliza��o de VGMs na        agricultura obrigar ao cumprimento das regras exigentes e a um controlo        muito r�gido, o seu cultivo � ben�fico. Evita o uso de produtos        fitofarmac�uticos (pesticidas), pois são variedades resistentes a pragas        e doen�as, o que se traduz em maior produtividade das plantas e        consequentes benef�cios econ�micos. A não aplica��o de um pesticida        traduz-se Também em benef�cios sociais e ambientais, pois � menos um        produto t�xico com que o agricultor tem de lidar e que não contamina o        ambiente. Jos� Ant�nio Matos salientou as �224 300 T de pesticidas que        não tiveram de ser usadas, entre 1996 e 2005, devido ao uso de VGMs, e        que não contaminaram solos, �guas subterr�neas e rios.� O        investigador do INETI e Francisco Avilez consideram que �as previs�es        do ISAAA para o futuro � 20 milhões de agricultores a produzirem        culturas GM em 200 milhões ha até 2015 – são modestas�. Segundo os        comentadores, a partir do momento em que variedades de arroz GM forem        aprovadas para comercializa��o, prev�-se que a sua produ��o na �sia        seja muito elevada. Por exemplo, uma das variedades que será        disponibilizada dentro de poucos anos � o �arroz dourado�,        enriquecido com beta-caroteno. O seu consumo será fundamental nas        popula��es asi�ticas para impedir a cegueira, principalmente nas        crian�as. Estas previs�es foram Também consideradas modestas, porque        algumas plantas como o milho e a colza seráo decisivas para a produ��o        de biocombust�veis em todo o mundo. A utiliza��o de variedades GM        destas plantas trar� capacidade competitiva aos seus produtores que as        utilizar�o em larga escala. O especialista em economia agr�cola,        Francisco Avilez, considerou ainda que as potencialidades da soja e do        algod�o transgúnico são superiores �s apresentadas e que a        utiliza��o das duas culturas GM irá chegar rapidamente aos 90-100% em        todo o mundo. Na        apresentação da avalia��o deste relatério esteve Também o Presidente        do CiB. Pedro Fevereiro salientou que �mais uma vez se demonstrou que as        culturas geneticamente modificadas continuam a merecer a confian�a dos        agricultores, sobretudo dos pequenos agricultores dos países em        desenvolvimento, que as escolhem devido � sua efici�ncia e facilidade de        manuseamento�. O Presidente do CiB chamou ainda a aten��o para o �claro        aumento da aceita��o desta tecnologia demonstrado pelo ritmo de        adop��o – cerca de 12% ao ano -, que � o mais r�pido conhecido para        uma nova tecnologia agr�cola�. Pedro Fevereiro explicou Também que o        uso de plantas geneticamente modificadas na  União Europeia (EU) tem sido        reduzido, devido � controv�rsia pública relacionada com as variedades        de plantas geneticamente modificadas e � demora dos dispositivos legais        de aprova��o na UE para assegurar a segurança da sua utiliza��o. Destaques        do Relatério do ISAAA 
A            área global de produ��o comercial de culturas GM, em 2006, atingiu            os 102 milhões ha, tendo crescido 13% em rela��o a 2005, ou seja,            plantaram-se mais 12 milhões ha com variedades GM;
10,3            milhões de agricultores adoptaram esta tecnologia, mais 1,8 milhões            do que em 2005;
Os            9,3 milhões de agricultores que cultivaram plantações GM em 2006,            ou seja cerca de 90%, são pequenos produtores de países em            desenvolvimento, o que representa um impacto socio-econ�mico            significativo nas regi�es onde as culturas GM foram utilizadas;
Cultivaram-se            plantas GM em 22 países e outros 29 aprovaram a importa��o de            variedades GM para consumo humano ou animal, ou seja, actualmente 51            países utilizam variedades GM;
O            crescimento na adop��o foi maior nos países em desenvolvimento com            um aumento de 21%, contra o aumento de 9% nos países desenvolvidos;
40%            da área total utilizada para o cultivo de variedades GM – 40,8            milhões ha � localiza-se em países em desenvolvimento;
Os            EUA continuam a liderar a produ��o numa área de 54, 5 milhões ha,            seguido pela Argentina com 18 milhões ha, o Brasil com 11,5 milhões;
O            maior aumento absoluto de área cultivada deu-se nos EUA, com mais 4,8            milhões ha, seguido pela �ndia com 2,5 milhões ha e pelo Brasil,            com 2,1 milhões ha;
O            maior aumento relativo deu-se na �ndia que aumentou a área cultiva            em 192%, passando de 1,3 milhões de ha cultivados em 2005 para 3,8            milhões ha em 2006;
A            Eslov�quia passou a ser o 22� país a cultivar plantas GM e o sexto            da  União Europeia (UE);
A            Espanha cultivou cerca de 60 000 ha e os restantes cinco países da EU            (Fran�a, República Checa, Portugal, Alemanha, Eslov�quia)            cultivaram 8 500 ha, sendo este um aumento de cinco vezes em rela��o            a 2005 – Portugal quase duplicou a área de cultivo passando para 1            250 ha de variedades de milho GM.                     
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