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– 19-05-2007 |
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Ambiente: Novo mecanismo para compensar desflorestação desenvolvido pela ONUAs Na��es Unidas estáo a estudar a possibilidade de compensar a desflorestação com um mecanismo similar ao utilizado nos direitos de emissão de gases com efeito de estufa, disse ontem um respons�vel da organiza��o � agência espanhola EFE. O director do Ordenamento Florestal da ONU para a Agricultura e Alimenta��o (FAO), Jos� Ant�nio Prado, explicou ontem em entrevista � EFE, que grupos de cientistas da Conven��o-Quadro da ONU sobre as Altera��es Clim�ticas (UNFCCC) estáo a trabalhar num novo procedimento a que deram o nome de "desflorestação evitada". O dirigente da FAO, que esta semana participou na IV Confer�ncia Internacional sobre Fogos Florestais, em Sevilha (Espanha), explicou que o Protocolo de Quioto estabelece os denominados "Mecanismos de Desenvolvimento Limpo" (MDL), que permitem que as empresas descontem das suas emissões de CO2, os investimentos que fizerem em tecnologias limpas nos países em desenvolvimento. Desta forma, a "desflorestação evitada" compensaria economicamente, segundo o respons�vel, as ac��es de protec��o e plantação de floresta, em função do volume de C02 que a vegeta��o protegida absorve da atmosfera. Prado lembrou que, anualmente, se perdem no mundo 7,8 milhões de hectares de cobertura vegetal (quatro milhões devido a inc�ndios), uma vez que os 5,6 milhões de hectares reflorestados não cobrem os 13,4 milhões de hectares de floresta destru�dos. O representante da FAO considerou "evidente" que os inc�ndios "geram uma enorme quantidade de C02", que contribui para as altera��es clim�ticas, "estendendo, em algumas regi�es, as primaveras, e causando cada vez mais inc�ndios devastadores". Prado lembrou que o organismo da ONU trabalha h� anos para que todos os países adoptem compromissos na luta contra os fogos florestais e apliquem os crit�rios sobre a gestáo de inc�ndios estabelecidos pela FAO. A amea�a global das altera��es clim�ticas intensificar�, de acordo com o respons�vel, a coopera��o com os países em desenvolvimento, uma vez que a queima das florestas tropicais tem repercuss�es no aquecimento global. "Esta coopera��o � de grande import�ncia porque alguns dos países que geram grandes inc�ndios não t�m capacidades para lhes fazer frente", afirmou. "Para a FAO, os inc�ndios florestais constituem, j� h� alguns anos, um assunto priorit�rio, não s� pelo seu tremendo impacto ambiental, mas Também pelo impacto social, porque p�em em risco o meio de subsist�ncia de muita gente", acrescentou.
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