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– 28-03-2008 |
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Am�rica do Sul: Agricultores de cinco países protestam contra situa��o do sectorO sector agr�cola da Am�rica do Sul vive momentos de agita��o, com camponeses a manifestarem-se no Chile, Bol�via, Paraguai, Argentina e Equador devido � crise criada pela desvaloriza��o do d�lar e a subida de taxas de exportação. No Chile, cerca de 2.000 agricultores manifestaram-se ontem pacificamente para pedir ao Governo e ao Banco Central protec��o frente � queda do d�lar, que está a colocar o sector � beira do colapso, segundo organizações empresariais agr�colas que convocaram o protesto. A manifesta��o teve lugar na localidade de Requ�noa, a 97 quil�metros de Santiago (capital chilena), e os camponeses sublinharam que a desvaloriza��o de cerca de 45 por cento do d�lar face ao peso (moeda nacional) registada nos �ltimos cinco anos está a arruinar sobretudo os que se dedicam � exportação. Com 6,6 milhões de pessoas activas, o Chile tem um milh�o a trabalhar na agricultura ou em actividades relacionadas com a terra e os c�lculos das perdas do sector apontam para 1.500 milhões de d�lares. Entretanto, o governo chileno anunciou ontem que vai proporcionar aos sectores de menores recursos um subs�dio que permita fazer frente � subida de pre�o dos alimentos e da energia registada nos �ltimos meses, não estando, contudo, prevista uma descida dos impostos (proposta pela oposi��o). Na Bol�via, produtores e camionistas cortaram o tr�nsito nas principais vias internacionais do país, pelo segundo dia consecutivo, como forma de protesto contra a proibição de exportar azeite, decretada pelo governo a semana passada, e para reclamar uma melhor pol�tica petrol�fera. A circula��o foi cortada em estradas que permitem a comunica��o com o Brasil, Argentina e Paraguai. Enquanto os produtores estáo revoltados por o governo de Evo Morales vender azeite a pre�os inferiores aos do mercado, a popula��o de Camiri, que j� foi a capital petrol�fera do país, bate-se pela nacionaliza��o dos hidrocarburantes e quer que o Estado recupere o controlo de tr�s campos de g�s explorados pela empresa hispano-argentina Repsol YPF, que não está a praticar os pre�os que prometera. J� em Assun��o, capital do Paraguai, milhares de camponeses expressaram o seu desagrado incitando ao voto em branco nas pr�ximas elei��es (agendadas para 20 de Abril), uma vez que não se sentem representados por nenhuma das for�as pol�ticas candidatas. Perto de 10.000 lavradores, convocados pela Federa��o Nacional Camponesa, percorreram ontem quatro quil�metros até � sede do Congresso, tendo o l�der sindicalista Odil�n Esp�nola afirmado que "o Chefe de Estado mente" e apenas representa "os latifundi�rios, os banqueiros e os ‘agro-exportadores’ (produtores de soja)". Repudiando a "pol�tica econ�mica paraguaia", os manifestantes, na sua maioria produtores de algod�o, sublinharam a necessidade de uma reforma agr�ria, de maior acesso � terra, � Saúde e � educa��o. O protesto no Paraguai contou com a presença de vinte representantes da Corrente Classista e Combativa (CCC) da Argentina, que assinalou o facto de existirem problemas comuns aos lavradores dos dois países, nomeadamente o avanão do cultivo mecanizado de soja, que está a levar � mis�ria os pequenos agricultores. Na Argentina, os lavradores – que estáo em greve contra um aumento das taxas decretado pelo governo – exortaram o executivo a dialogar, assegurando que levantam as medidas que impedem a comercializa��o de produtos agr�colas h� 15 dias na Argentina se a negocia��o pol�tica "satisfizer as exig�ncias" fundamentais. Os camponeses querem a anula��o do aumento da taxa sobre as exporta��es de soja (principal riqueza agr�cola do país), enquanto o governo procura com esta medida – somada �s taxas de exportação do trigo, milho, girassol – encaixar nos cofres do Estado mais de 11.000 milhões de d�lares. Reagindo aos protestos, a presidente Cristina Fern�ndez afirmou que não vai ceder � pressão dos grevistas. �nimos exaltados Também no Equador, onde milhares de �ndigenas marcharam pelas ruas de Quito, a capital, para exigir a reforma agr�ria e uma economia solid�ria. Os manifestantes dirigiram-se ao Pal�cio de Carondelet, sede do executivo, para entregar propostas que desejam ver inseridas na Carta Magna, que está a ser redigida pela Assembleia Constituinte. As propostas incluem uma revolu��o no sector agr�cola, a soberania alimentar e o controlo de pre�os. Outros milhares de agricultores manifestaram-se em Cuenca, Sul do Equador, por recearem que desapare�a o seguro social dos camponeses. O sector agr�cola mexicano, que representa cerca de 3,5 por cento do Produto Interno Bruto do país e emprega sete milhões de pessoas, Também está alterado pela entrada em vigor da cl�usula agr�cola do Tratado de Livre Com�rcio da Am�rica do Norte, situa��o similar � que afectou a Costa Rica com a aprova��o do mesmo acordo. No Panam�, os produtores de arroz e os moleiros exigiram ao governo que suspenda a importa��o de 150.000 toneladas do produto, para escoarem o de origem nacional, enquanto no Brasil continuam a registar-se manifesta��es dos Sem Terra para pedir agilidade na reforma agr�ria.
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