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– 17-03-2004 |
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Alqueva : Mais de 50 agricultores inscritos para regar nos três primeiros blocosBeja, 16 Mar Os blocos, que constituem a denominada Infra-estrutura 12 de Alqueva, estão operacionais desde o início de Março e podem começar a ser utilizados "por qualquer agricultor que o solicite", adiantou hoje à agência Lusa o presidente da entidade que vai gerir o perímetro (Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas – ABORO). Segundo Manuel Reis, até à última segunda-feira, inscreveram-se na ABORO "perto de 60 agricultores" localizados na área que vai ser irrigada pela segunda fase do perímetro de rega da Barragem de Odivelas, uma das albufeiras que integra o empreendimento de Alqueva. "O prazo formal de inscrições terminou segunda-feira, mas os agricultores podem continuar a inscrever-se. A data foi fixada apenas para planificarmos (ABORO e EDIA) a entrada em funcionamento dos novos blocos de rega, que começam a disponibilizar água à medida que os agricultores o forem desejando", garantiu. A infra-estrutura 12 vai permitir criar 5.900 novos hectares de regadio no concelho de Ferreira do Alentejo, que vão funcionar como "balão de ensaio" dos cerca de 110 mil hectares de regadio que, até 2025, estão previstos serem criados na área do empreendimento de Alqueva. "Estes cerca de 60 agricultores representam já uma área que ronda os 1.200 hectares. Na actual campanha de rega, que deverá durar até ao início de Outubro, já que o perímetro está em período experimental, seria muito bom se chegássemos a irrigar 30 a 40 por cento dos 5.900 hectares", sublinhou Manuel Reis. Para já, durante 2004, adiantou o responsável, os agricultores abrangidos pelos três blocos de rega, com um total de quase 650 bocas de rega, vão pagar entre 1,5 e 1,8 cêntimos de euro por cada metro cúbico de água utilizada, "o que corresponde apenas à energia que for efectivamente consumida". "Vai ser um período experimental e, além disso, há também um preço promocional para incentivar os agricultores a regar", frisou Manuel Reis, corroborado pelo porta-voz da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA), Carlos Silva. "Como é o primeiro ano em que a infra-estrutura vai funcionar em pleno, os custos suportados pelo agricultores referem-se, somente, à energia efectivamente consumida para bombear a água", disse. A partir de 2005, segundo os dois responsáveis, é que os utilizadores da infra-estrutura 12 terão de pagar um preço mais próximo da tabela definida pelo anterior Governo (que oscilava entre os 5,5 cêntimos – primeiro ano – e os oito cêntimos por metro cúbico – 2008 e anos seguintes). Relativamente à data oficial para o início da rega na Infra- estrutura 12, o porta-voz da EDIA esclareceu que o sistema só vai operar consoante as necessidades. "É como um prédio novo, em que tudo está operacional. Contudo, só à medida que os apartamentos são ocupados, é que a água é ligada. Aqui é a mesma coisa e o agricultor só tem de solicitar a água, a qual é accionada para a respectiva boca de rega através da telegestão (sistema informatizado, que permite o controlo à distância)" afirmou. Antes de iniciar a rega, o agricultor, segundo Carlos Silva, recebe também o apoio técnico da EDIA para ligar os equipamentos à boca de rega que abrange a sua exploração agrícola. Apesar destes serem os primeiros hectares do sistema de Alqueva, a água a utilizar pelos agricultores, para já, será exclusivamente proveniente da barragem de Odivelas, a qual só daqui a uns anos começará a ser também abastecida pela "albufeira-mãe". "As nossas previsões apontam para que, em 2006, esteja concluída a ligação entre as barragens do Loureiro e Alvito, o que possibilitará o seu abastecimento através de Alqueva. A ligação a Odivelas será posterior a essa data", frisou Carlos Silva. Em termos de regadios, excluindo os 5.900 da Infra-estrutura 12, deverão ser criados, até 2007, mais outros cerca de 24 mil hectares, distribuídos por vários concelhos das margens direita e esquerda do rio Guadiana (distritos de Beja e Évora), acrescentou ainda a mesma fonte da EDIA. O primeiro dos três blocos de rega da Infra-estrutura 12 foi inaugurado em Março de 2002, pelo então ministro da Agricultura, Capoulas Santos, mas os problemas estruturais detectados, posteriormente, no canal adutor principal implicaram reparações e atrasaram o início do regadio.
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