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– 21-04-2004 |
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Alqueva : Durão Barroso diz que vertente agrícola é prioridade do governoFerreira do Alentejo, Beja, 20 Abr Durão Barroso falava aos jornalistas numa visita aos primeiros blocos de rega, que constituem a designada Infra-Estrutura 12 de Alqueva, no concelho de Ferreira do Alentejo, onde a água já é disponibilizada há cerca de um mês para o regadio. "Estamos a dar uma grande prioridade a este projecto", garantiu o primeiro-ministro, considerando que a vertente agrícola, apesar de comportar em "pesadíssimo investimento", tem "a grande vantagem de permitir conservar e modernizar a natureza rural Alentejo". No perímetro de rega, abastecido pela Barragem de Odivelas (onde a água de Alqueva chegará a partir de 2006), Durão Barroso visitou uma herdade de 126 hectares, dos quais 80 já estão irrigados. "Vim aqui hoje para mostrar o compromisso do governo com a componente agrícola do projecto de Alqueva", justificou o primeiro-ministro, ao realçar que a agricultura é fundamental no conjunto dos objectivos do empreendimento. Para evidenciar o papel central do regadio, Durão Barroso adiantou que até ao final deste ano vão ser criados mais 700 hectares regados, na zona da nova aldeia da Luz, concelho de Mourão, e lançado o concurso para outros nove mil hectares na zona de influência da barragem. Acompanhado pelos ministros da Economia, Carlos Tavares, e do Ambiente, Amílcar Theias, bem como do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Bianchi de Aguiar, Durão Barroso lembrou ainda que na altura em que o actual governo entrou em funções, "o projecto de Alqueva estava totalmente em causa e parado e a empresa gestora estava descapitalizada". "Foi este Executivo que aprovou um empréstimo obrigacionista de 300 milhões de euros, além de afectar verbas de 150 milhões de euros da reserva de programação do Quadro Comunitário de Apoio (QCA) e algumas transferências do FEOGA", disse. Durão Barroso lembrou que o primeiro bloco da Infra-estrutura 12 foi inaugurado em 2002 pelo anterior governo socialista, "sem que reunisse as condições necessárias para disponibilizar água aos agricultores". "Este regado está a funcionar há pouco mais de um mês. Não é mau porque foi inaugurado em 2002, antes das últimas eleições", ironizou. O primeiro-ministro adiantou também que se vai manter o calendário previsto pelo anterior governo para o preço por metro cúbico de água a pagar pelos agricultores. "O que está previsto é o aumento gradual do preço ao longo dos anos, sendo que, na prática, ficará sempre muito abaixo do custo real da água", disse. "Pode parecer pouco económico, se tivermos uma visão meramente "economicista", mas é competitivo e irá permitir manter a agricultura no Alentejo", justificou. Questionado sobre investimentos espanhóis em áreas que vão ser beneficiadas pelo regadio em Alqueva, Durão Barroso desdramatizou a situação. "Se ninguém quisesse investir é que eu ficaria preocupado. Estou satisfeito por ver que há investidores nacionais e de outros países a apostarem nesta zona", sublinhou o primeiro-ministro. Durão Barroso realçou que o importante é que todos os investidores cumpram as regras ambientais estabelecidas. Cerca de 60 agricultores já se inscreveram para regar com água disponibilizada pelos três primeiros blocos de rega de Alqueva, localizados no concelho de Ferreira do Alentejo, abrangendo 1.403 hectares, o que corresponde a cerca de 24 por cento da área total da Infra-estrutura 12. Os blocos, que constituem esta infra-estrutura, estão operacionais desde o início de Março. A Infra-estrutura 12 vai permitir criar 5.900 novos hectares de regadio no concelho de Ferreira do Alentejo, que vão funcionar como "balão de ensaio" dos cerca de 110 mil hectares de regadio que, até 2025, estão previstos serem criados na área do empreendimento de Alqueva. Ainda em termos de regadios, excluindo os 5.900 da Infra-estrutura 12, deverão ser criados, até 2007, mais cerca de 24 mil hectares distribuídos por vários concelhos das margens direita e esquerda do rio Guadiana (distritos de Beja e Évora). O primeiro dos três blocos de rega da Infra-estrutura 12 foi inaugurado em Março de 2002, pelo então ministro da Agricultura, Capoulas Santos, mas os problemas estruturais detectados, posteriormente, no canal principal implicaram reparações e atrasaram o início do regadio.
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