A Agência para o Clima investiu 36,5 milhões de euros na transição verde em novembro, direcionando sete milhões para energia doméstica para famílias vulneráveis e 8,8 milhões para apoio à recuperação pós-incêndio.
“Durante o mês de novembro de 2025, o Ministério do Ambiente e Energia, através da Agência para o Clima (APC), concretizou pagamentos no valor global de 36,5 milhões de euros, provenientes do Fundo Ambiental e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), evidenciando uma elevada taxa de execução”, lê-se num comunicado do gabinete da ministra do Ambiente e Energia enviado à comunicação social.
“Estamos a garantir que os apoios chegam ao terreno a tempo de fazer a diferença, seja na proteção das nossas florestas, seja no combate à vulnerabilidade energética das famílias”, indica a ministra do Ambiente e Energia, Maria de Graça Carvalho, referindo que a execução de 36,5 milhões de euros num único mês “comprova a capacidade de converter fundos europeus e nacionais em “ações concretas e imediatas”.
Do total de investimento de 36,5 milhões de euros, o Ministério do Ambiente e Energia destaca a prioridade dada à “eficiência energética e transição justa, com apoios às famílias, e à resiliência e gestão florestal”.
“Na área da Eficiência Energética e Transição Justa foram pagos mais de sete milhões de euros para garantir o acesso a energia doméstica das famílias vulneráveis (com o programa da Botija de Gás Solidária), maior eficiência energética em habitações e serviços, visando a redução dos custos energéticos e melhoria do conforto térmico das pessoas (com os programas PAES, Vale Eficiência, E-Lar, entre outros), e ainda assegurando a reconversão profissional dos antigos trabalhadores da Central a Carvão do Pego”, diz o ministério.
Outra das prioridade foi destinada à “Resiliência e Gestão Florestal”, onde o ministério indica que foram investidos mais de 8,8 milhões de euros para, por exemplo, medidas de emergência de apoio à recuperação pós-incêndio.
“Foram ainda pagos 4,5 milhões de euros para projetos de sequestro de carbono”, adianta.
Entre outros vetores principais está o pagamento de 5,5 milhões de euros na área da descarbonização dos transportes públicos e mobilidade sustentável.
Outro vetor onde o governo de Portugal investiu foi na área da eficiência no uso da água.
Segundo o gabinete da ministra do Ambiente, foi pago “um milhão de euros para a gestão no abastecimento e qualidade da água na Ilha Terceira”, nos Açores.
A conservação da natureza e biodiversidade teve um impulso de “3,5 milhões de euros dedicados a planos de conservação de espécies prioritárias, como o lince-ibérico, a monitorização de alcateias e a capacitação de vigilantes da natureza”.
Para a área chamada de “economia azul”, ligada à economia do mar, o investimento foi reforçado com 3,3 milhões de euros para a “investigação, monitorização e inovação tecnológica no domínio marítimo”.
“Estamos a garantir que os apoios chegam ao terreno a tempo de fazer a diferença, seja na proteção das nossas florestas, seja no combate à vulnerabilidade energética das famílias. Estes investimentos são o motor de uma economia mais verde e justa”, concluiu Maria da Graça Carvalho.












































