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– 30-04-2008 |
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Antecipar a utiliza��o intensiva de agro-combust�veis quando h� grave crise alimentar ? !Afinal, o que far� "acelerar" tanto o Sr. Ministro do Ambiente e o Governo ?…� notícia a afirma��o do Ministro do Ambiente segundo a qual o Governo pode antecipar, em v�rios anos, o uso de "biocombust�veis" a dez por cento nos transportes, meta que a União Europeia se prop�e atingir até 2020. Ou seja, o Governo Portugu�s, sempre mais papista que o Papa, avan�a j� com propostas deste tipo que correm para a intensifica��o da produ��o e para a antecipa��o da utiliza��o de agro-combust�veis, no preciso momento em que se regista uma grave crise alimentar, com milhões de seres humanos a morrer � fome por escassez de alimentos dispon�veis ! Lembre-se até que um alto respons�vel pelas Na��es Unidas apelidou recentemente o biofuel como "crime contra a Humanidade" e que a pr�pria União Europeia encara reavaliar toda a situa��o ! No contexto, o Ministro do Ambiente esquece mesmo que dois milhões de Portugueses vivem no limiar da pobreza e encontram hoje dificuldades acrescidas com a alta do pre�o dos principais alimentos. � que a produ��o e a utiliza��o, intensivas, de agro-combust�veis, ainda que de segunda gera��o, sempre concorrer�o para limitar ( bastante ) a produ��o de bens alimentares, pois v�o mobilizar recursos financeiros, sementes, esfor�o tecnol�gico e humano e o uso intensivo da terra e da �gua. A CNA esclarece que, obviamente, não diz aos Agricultores para não produzirem agro-combust�veis caso tais produ��es lhes interessem. Por�m, a CNA Também reafirma: — A prioridade institucional das pol�ticas agr�colas e de mercados deve ir, toda, para a produ��o de bens alimentares acess�veis para seres humanos e animais. Assim, deve ser combatida a actual especula��o em torno dos agro-combust�veis. — A produ��o intensiva de agro-combust�veis exige muita �gua – um recurso escasso – e tende para o uso intensivo e monocultural dos solos e para o recurso a sementes transg�nicas. Por isso, Também do ponto de vista do ambiente e dos recursos naturais, são culturas muito problem�ticas, ao contrário do que se faz crer. — A produ��o intensiva de agro-combust�veis não interessa � escala da Agricultura Familiar Portuguesa. Interessar�, sim, aos maiores propriet�rios, � grande agro-ind�stria e �s pr�prias multinacionais de petr�leo que se aproveitam, estas últimas, das isen��es fiscais j� estabelecidas para os agro-combust�veis. Por tudo isso � leg�timo questionar: – mas afinal que interesses, e de quem, fazem "acelerar" tanto o Ministro do Ambiente e o Governo Portugu�s ? Coimbra, 30 de Abril de 2008 A Direc��o Nacional da CNA
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