Deixem que vos roube um pequeno sorriso. Pois bem: entre as disponíveis, a tecnologia mais eficiente que temos contra o calor é a árvore. E, naturalmente, a água é indispensável.
Sabemos como construímos as nossas cidades: a saturação dos materiais que absorvem a radiação solar – aço, asfalto e betão – mantém picos de temperatura persistentes que desencadeiam o uso do ar condicionado, multiplicando o calor. E a pergunta é: como se arrefecem, como se refrescam? Pois bem, uma investigação da Bloomberg combinou imagens da Agência Espacial Europeia com dados abertos da NASA e do Serviço Geológico dos Estados Unidos para fazer um mapa térmico das cidades mais afetadas pela onda de calor.
De lés-a-lés, entre as selecionadas, identificaram os lugares mais quentes de cada uma e, em seguida, os mais frescos, para assinalar onde estão e descobrir o porquê de tamanhas diferenças de temperatura entre zonas de uma mesma cidade. Entre as conclusões, ficamos a saber que a tecnologia mais eficiente contra o calor é a árvore. Um parque local baixa a temperatura entre dois e seis graus; uma fileira de árvores pode refrescar a superfície de uma rua até 12°. E, é claro, as grandes concentrações de água, rios, canais e lagos têm o mesmo efeito. E depois, há os materiais. Algumas das cidades mais quentes do mundo mais rico estão a cobrir telhados e estradas com materiais refletores, para […]
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