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A Ilusão da Energia Renovável: Versão Biomassa

por João Júlio Cerqueira
07-10-2019 | 08:40
em Últimas, Blogs
Tempo De Leitura: 17 mins
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Já devíamos ser crescidinhos o suficiente para perceber que não há almoços grátis. E já devíamos ser minimamente racionais para perceber que não existem soluções simples para problemas complexos e que, na ciência, não existem pretos e brancos (a não ser quando falamos de parvoíces com o Reiki, Homeopatia, Acupuntura…aqui abro exceção).

A biomassa é um desses temas que parece simples e, afinal, não é. E é um tema que parece completamente irrelevante mas garanto ao leitor que é dos artigos mais importantes que vai ler no blog. E porquê? Porque a biomassa é considerada energia renovável e representa mais de 60% da produção de energia renovável, na Europa. Sim…quando ouvirem dizer que a energia renovável representa uma parte substancial da energia produzida na Europa, o grande bolo vem da biomassa. Não vem dos ares da serra nem do sol do Alentejo.

Dada a importância deste tipo de produção energética, o rótulo de “renovável” do qual beneficia e ser claramente uma opção política europeia, convém que o leitor perceba a completa acefalia que vai pelos corredores das instituições que decidem o nosso futuro.

O que é a Biomassa?

Biomassa é uma fonte de energia “renovável” que utiliza matéria orgânica como madeira, resíduos madeireiros, serragem de serrarias, resíduos urbanos orgânicos de colheitas agrícolas ou lixo urbano para produção de energia. A produção de energia pode ser feita de diversas formas, incluindo (1) queima de biomassa para gerar calor e/ou accionar turbinas a vapor que produzem eletricidade, (2) transformando matérias-primas em biocombustíveis líquidos e (3) fazendo coleta de gás de aterros sanitários ou digestores anaeróbicos.

Bioenergia a partir da madeira

A grande parte da produção de energia recorrendo à biomassa consiste em utilizar madeira e resíduos lenhosos para produção de eletricidade ou calor. Os defensores da biomassa afirmam que o desbaste de árvores de pequeno diâmetro, remoção de árvores mortas de florestas superlotadas e a colheita de subprodutos da gestão florestal como galhos, copas de árvores e folhas melhoram a saúde das árvores que permanecem na floresta e ajudam a reduzir a incidência de incêndios florestais. A biomassa cria empregos e apoia as economias locais, oferecem novos mercados para agricultores e proprietários de florestas. Também pode diminuir a dependência de combustíveis fósseis e, sob certas condições, pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Pode também, em algumas circunstâncias, ajudar a lidar com a quantidade de lixo produzido que é utilizado para a produção de calor ou energia. O ciclo teórico da biomassa é que o se encontra na imagem abaixo:

Parece ser uma ótima opção, certo? O problema são as assumpções que se seguem. Há quem assuma que a biomassa é neutra em CO2, já que há CO2 libertado durante a queima da biomassa que é sequestrado posteriormente com a cultura de novas árvores, por exemplo. No entanto, o cenário na prática é muito mais complicado. Em 2014, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) constatou que: “a neutralidade do carbono não pode ser assumida a priori para toda a energia da biomassa”. A biomassa pode ser neutra em carbono depende do período de estudo, tipo de biomassa usada, tecnologia de combustão utilizada, combustível fóssil está a substituir e que técnicas de gestão florestal são utilizadas nas áreas onde a biomassa é recolhida.

Portanto, a noção que a biomassa é uma energia neutra em CO2 (apesar de ser teoricamente renovável) é errada à partida, conforme uma carta escrita por cientistas ao Congresso Americano em 2010:

“A substituição de combustíveis fósseis por bioenergia não interrompe diretamente as emissões de dióxido de carbono (…). Embora as emissões de combustíveis fósseis sejam reduzidas ou eliminadas, a combustão de biomassa substitui as emissões de fósseis pelas suas próprias emissões (que podem até ser mais altas por unidade de energia, devido à menor relação energia/carbono da biomassa). (…) Limpar ou cortar florestas para obter energia, seja para queimar árvores diretamente em usinas de energia ou para substituir florestas por cultivos de bioenergia, tem o efeito líquido de libertar carbono para a atmosfera, que de outra forma ficaria sequestrado. (…) Isso cria uma dívida de carbono, pode reduzir a captação contínua de carbono pela floresta e, como resultado, pode aumentar as emissões líquidas de gases de efeito estufa por um período prolongado e, assim, minar as reduções de gases de efeito estufa necessárias nas próximas décadas.”

Eu traduzo. Apesar do conceito teórico de biomassa ser positivo, na prática pode ter consequências negativas. Pode levar ao (1) aumento de desflorestação, (2) perda de biodiversidade, (3) diminuição da produtividade e aumento da erosão dos solos, (4) colocar mais CO2 na atmosfera que a queima de carvão (!). Talvez esta última parte seja a mais surpreendente. A Europa é, na realidade, um travesti das energias renováveis. É que as usinas de queima de biomassa produzem mais CO2 do que as usinas de combustíveis fósseis (artigo, artigo, artigo, artigo): os números podem chegar aos 30-50% a mais de CO2 por megawatt-hora em comparação com usinas a carvão modernas e 285% a mais de CO2 do que as usinas de ciclo combinado de gás natural. É que até o transporte da biomassa pode ter mais impacto que os combustíveis fósseis.

Depois, quando a Europa refere que as emissões de CO2 reduziram 22% entre 1990 e 2017, é preciso notar que 60% da produção energética das renováveis vem da biomassa e a forma como isso é contabilizado pode ser extremamente enganadora. A União Europeia e as Nações Unidas decretaram que não é necessário contabilizar uma parte significativa do CO2 produzido pela biomassa. No final, as reduções apresentadas não passam de um truque contabilístico. Como refere Searchinger, da World Resources Institute: “É um erro contabilidade básico (…) Você poderia deitar abaixo a Amazónia, transformá-la num estacionamento, enviar as árvores para a Europa para substituir o carvão e a Europa reivindicaria uma redução nas emissões“.

Traduzindo por miúdos…se eu arrancar uma árvore com 50 anos para produção de energia ou calor, tenho dois problemas. Primeiro, como a biomassa tem uma densidade energética inferior ao carvão, vai produzir mais dióxido de carbono por unidade de calor. Segundo, se outra árvore for plantada, temos que esperar décadas para absorver a mesma quantidade de CO2 que produzi com a queima da árvore antiga. Décadas para que a biomassa seja neutra em CO2. Dado que o objetivo é reduzir as emissões de carbono nas próximas décadas para limitar o aquecimento global, queimar árvores parece ser uma péssima escolha. Excepto se apenas os resíduos do desbaste das florestas, que é realizado para reduzir o risco de incêndio, forem utilizados. Habitualmente esse resíduos são queimados sem qualquer tipo de vantagem associada, no local do desbaste. O problema é que a utilização destes resíduos dificilmente responde à demanda para a produção de energia. Como a biomassa é um material de baixa densidade energética, é necessária uma grande quantidade de material para produzir energia. De acordo com a Partnership for Policy Integrity, uma planta de 50 megawatts queima 1200 quilos de madeira verde a cada minuto. Existem algumas investigações no terreno que indicam que árvores inteiras são derrubadas para produção de energia e geralmente de uma maneira insustentável, na Indonesia, Estados Unidos, Eslováquia, Itália, Alemanha e Ilhas Canárias.

Contra o carvão, o laboratório do MIT estimou que a paridade pode levar entre 60 e 90 anos; a Academia Europeia de Ciências é ainda menos otimista, estimando entre gerações e séculos. Se a biomassa substitui o gás natural são necessários no mínimo séculos para atingir a paridade. (É claro que isso pressupõe que o gás natural queima muito mais limpo que o carvão, o que é discutível). A maioria dos órgãos governamentais e internacionais da OCDE concorda que as ações tomadas nos próximos anos terão efeitos enormes no futuro; até o famoso e cauteloso IPCC, no seu relatório de 2018, deu ao mundo pouco mais de uma década para reduzir as emissões abaixo dos níveis de 2010 para evitar circunstâncias que são claramente catastróficas. Logo, a biomassa não parece ser opção.

Temos também que perceber que os Estados Unidos são grandes exportadores de material de biomassa para Europa, com uns impressionantes 22 milhões de toneladas de pellets de madeira consumidos na UE a cada ano. Considerando que a produção e transporte da biomassa constituem 25% das emissões de CO2 deste tipo de produção energética, isto ainda agrava ainda mais o problema. E como nos EUA a biomassa foi considerada recentemente como sendo neutra em carbono, o que vai acontecer é um aumento da pressão sobre as florestas.

A 30 de novembro de 2016, a Comissão Europeia apresentou um projeto de pacote de “energia limpa” para o período até 2030. Uma mudança proposta é aplicar os critérios de sustentabilidade da UE à biomassa usada em usinas de calor e energia cuja produção é de 20 megawatts ou mais. A biomassa precisa de produzir menos 80% emissões de gases de efeito estufa em comparação aos combustíveis fósseis até 2021 e 85% menos até 2026. Isto pode levar a pensar que a queima de biomassa não resultará em maiores emissões de gases de efeito estufa do que o uso de combustíveis fósseis. No entanto, o documento não deixa claro que o método da UE para calcular emissões assume que a queima de biomassa não produz CO2. A suposição é de que essas emissões não precisam ser contabilizadas porque o crescimento das plantas absorve tanto CO2 quanto é emitido quando são queimadas. Mas, como explicado, essa suposição não é verdadeira nas escalas de tempo que são importantes para limitar as alterações climáticas. Paradoxalmente, na própria avaliação de impacto da UE, há o reconhecimento de que a queima de biomassa florestal não é neutra em carbono e que o uso de algumas formas de biomassa florestal pode aumentar as emissões: “As emissões biogénicas permanecem altas (superiores às emissões de combustíveis fósseis) além de um prazo relevante para a madeira serrada, tocos, madeira morta grossa”. Mas como a UE não conta essas emissões, pode dizer que está a reduzir a emissão de CO2 quando, na realidade, está a aumentar.

Mas os problemas não se ficam por aqui. A queima de biomassa de madeira emite tanto ou mais poluição atmosférica do que a queima de combustíveis fósseis – material particulado, óxidos de nitrogénio, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, chumbo, mercúrio e outros poluentes perigosos do ar.  A poluição atmosférica proveniente da biomassa já foi denunciada por várias associações médicas incluindo a American Heart Association e a American Lung Association, que alertam para o perigo para a saúde pública desta opção energética, podendo aumentar o risco de doenças respiratórias, doenças cardíacas, cancro e atraso no desenvolvimento das crianças.

O Biocombustível

O problema não fica apenas pela bioenergia à base de madeira e derivados. Os biocumbustíveis são um problema semelhante. Venderam a ideia que os biocumbustíveis são melhores para o ambiente. No entanto, criar biocombustível a partir de culturas como soja, palma e canola leva a uma maior libertação de gases efeito estufa. O biocombustível produzido a partir de óleo de palma é três vezes mais poluente que o diesel fóssil quando a utilização de terra é levada em consideração:

As plantações de palma, frequentemente usadas para produzir biodiesel, causam desmatamento igualmente devastador na América do Sul, África e Sudeste Asiático. Felizmente, em Março de 2019, a Comissão Europeia decidiu que o diesel derivado do óleo de palma não é uma fonte sustentável de energia e os níveis de óleo de palma no diesel serão reduzidos a zero até 2030.

Um relatório publicado em 2017 pela Royal Academy of Engineering faz uma avaliação do impacto do bioetanol e do biodiesel, chegando a conclusões semelhantes. Os biocumbustíveis de primeira geração, que utilizam culturas inteiras, tendem a ser piores para o ambiente:

Já os biocombustíveis de segunda geração, que utilizam apenas os resíduos das culturas, poderão ter um impacto positivo:

O problema será sempre saber se, de facto, a produção de biocombustíveis usa apenas resíduos. Se não desvia terras dedicadas ao cultivo de alimentos. Se não leva ao aumento da desflorestação para produção de biocombustíveis, com perda de sumidouros de dióxido de carbono, biodiversidade, aumento dos preços dos alimentos, aumento do risco de poluição da água e do solo causada pelo aumento da utilização de fertilizantes e pesticidas, com as consequentes emissões associadas.

Conclusão

Então, o que podemos concluir disto? Podemos concluir que 60% da energia “renovável” produzida na Europa é pouco renovável e nada limpa. Podemos concluir que continuamos a produzir CO2 em larga escala e reduções dessa produção são meramente contabilísticas. Jogo de números, nos bastidores. Podemos concluir que somos governados por acéfalos que preferem este tipo de engodos do que abraçar energias de maior densidade energética, verdadeiramente neutras em CO2 e que não sofre dos problemas de intermitência das renováveis: a energia nuclear. É incrível assistir a uma “estadista” como a Merkel afirmar que estão a fechar centrais nucleares para combater as alterações climáticas, enquanto mantêm as centrais a carvão, apostam na construção de centrais a gás natural (como falamos também, poderá não ser muito melhor que o carvão) e apostam na biomassa para produção energética.

Também podemos concluir que o biocombustível, vendido como mais “green”, poderá não passar de “greenwashing”. Dado que se prevê um crescimento do setor da bionergia em 250% nos próximos dez anos, podemos concluir que não estamos, realmente, preocupados com as alterações climáticas. Para que tenham uma ideia, a Agência Internacional de Energia, prevê que um aumento da produção elétrica de 6.4% da queima de madeira em 2035, a colheita comercial de árvores terá que aumentar 137%. Mas quem defende opções como a energia nuclear, é que anda doido. São uns criminosos. Está certo.

Dr. João Júlio Cerqueira

Médico Especialista em Medicina Geral e Familiar

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