Fileira de madeira e mobili�rio Conclus�es sa�das de congresso nacional sustentam estratégia de desenvolvimento do sector
Dar prioridade pol�tica ao �P�lo de Competitividade dos Produtos de Madeira�, garantir o abastecimento de matéria-prima � ind�stria, estabelecer medidas de combate ao Nem�todo do Pinheiro e regulamentar a utiliza��o de biomassa para a produ��o de energia. Estes são alguns dos eixos sobre os quais assentam as conclus�es do 3.� Congresso das Ind�strias de Madeira, Mobili�rio e Afins, agora reunidas num documento final a ser apresentado ao Governo
Foi para encontrar solu��es em prol do desenvolvimento sustentado de toda a fileira de madeira e mobili�rio portuguesa que, pela primeira vez, todas as associa��es do sector se reuniram no 3.� Congresso das Ind�strias de Madeira, Mobili�rio e Afins, que decorreu no m�s de Junho, em Lisboa. Essas mesmas solu��es � conclus�es retiradas no final de dois dias de debates em torno de duas sess�es plen�rias e diversos workshops, que contaram com prestigiados oradores nacionais e internacionais e cerca de 200 participantes – apresentam-se agora num documento definitivo que sustenta a actua��o futura das associa��es e será objecto das suas conversa��es com o Governo.
Uma das ac��es que j� está a ser posta em pr�tica, esperando-se resultados ainda este m�s, � o reconhecimento e incentivo do Governo � criação de um P�lo de Competitividade e Tecnologia para a fileira de madeira e mobili�rio, tendo em conta a sua import�ncia estratégica – � das poucas fileiras que rentabiliza os recursos end�genos do país e nas quais Portugal tem vantagens competitivas que resultam do tradicional saber-fazer. O P�lo terá como projecto �ncora a internacionaliza��o sustentada e exige a congrega��o de esfor�os e recursos tendentes � consolida��o do �clusterá, � sua moderniza��o e ao aumento da competitividade internacional.
Quanto � internacionaliza��o, definiu-se que o apoio do Estado � promo��o internacional dos produtos e empresas do sector deve ser mais ousado e inovador, nomeadamente promovendo-se uma ampla campanha qualificadora e distintiva do mobili�rio e produtos de madeira portugueses. Neste ambito, concluiu-se Também que uma das formas de melhorar a efic�cia das estratégias comerciais e de marketing reside no crescente recurso �s parcerias empresariais, que permitem obter economias de escala e dimensão para chegar � distribui��o e canais de comercializa��o.
Comercializa��o, distribui��o e nem�todo
No que respeita � congrega��o de esfor�os, o congresso refor�ou a necessidade de uma maior coopera��o, por um lado, entre as várias associa��es do sector, e, por outro lado, entre o com�rcio e a ind�stria � neste �ltimo caso, como forma de fazer face ao aumento das cadeias da grande distribui��o e � crescente concorr�ncia global. Neste sentido, ficou j� marcado, para este ano, um �Encontro Nacional da Ind�stria e Com�rcio de Mobili�rio e Afins�.
Outra das ac��es recomendadas no congresso, e que j� está em desenvolvimento, prende-se com a doen�a do Nem�todo da Madeira do Pinheiro. Para além do apoio �s serra��es, identificou-se como urgente: aplicar as medidas fitossanit�rias previstas na legisla��o e verificar a sua implementa��o no terreno; repor o potencial produtivo das áreas sujeitas a corte raso; implementar as medidas necess�rias para que a madeira abatida possa ser absorvida pelo mercado e continue a ser geradora de valor ao longo da fileira, evitando-se ao máximo o encaminhamento para uso energ�tico, entre outras.
Abastecimento da ind�stria e biomassa
E porque a base do cluster da madeira reside na floresta de pinho, outras das recomenda��es sa�das do congresso focaram a disponibilidade de matéria-prima. A este prop�sito, definiram-se como linhas de actua��o priorit�rias a necessidade de arborizar, de recuperar o atraso na certifica��o florestal e de criar Unidades de Gestáo com dimensão compatével com uma gestáo profissional que melhore a sua produtividade.
Também a biomassa para a produ��o de energia foi alvo de importantes conclus�es: devido �s muitas d�vidas que subsistem quanto � disponibilidade de biomassa para a procura prevista pelas centrais j� licenciadas, considerou-se urgente a defini��o e regulamentação dos materiais que podem ser encaminhados para queima e que materiais são fonte de matéria-prima para a ind�stria, adoptando-se, para tal, o trabalho da Comissão de Acompanhamento da Central Termoel�ctrica de Mort�gua. Ao nível. da CE, apela-se � harmoniza��o de tarifas e da taxa��o energ�ticas para evitar distor��es de mercado e a subsidia��o excessiva.
Outras conclus�es do congresso Inovação/ Criatividade e I&D | � ind�stria portuguesa de madeira e mobili�rio exige-se organiza��o, estratégia, produtividade, isto �, Inovação. Para o sector, inovar significa apostar: no desenvolvimento e na promo��o de novos produtos e/ ou materiais; na actualiza��o dos processos tecnol�gicos recorrendo �s mais recentes solu��es TIC; na redu��o do impacto ambiental dos materiais e tecnologias utilizadas; e na gestáo eficiente dos recursos das organizações. Qualifica��o dos recursos humanos | Preconiza-se a implementa��o de programas de forma��o dirigidos a administradores e quadros superiores das empresas, e a criação de cursos m�dios/ superiores espec�ficos para o sector nas áreas de engenharia e gestáo, bem como de bolsas de estudo para a frequ�ncia de escolas e centros de compet�ncias internacionais. Promo��o do sector e dos seus produtos | Enfatizou-se a necessidade de uma Campanha de Promo��o Nacional para valoriza��o do design e das aplica��es em madeira, sobretudo focando o forte contributo destas para a sustentabilidade. Capitaliza��o das empresas | Considerou-se indispens�vel melhorar o conhecimento de mecanismos inovadores de capitaliza��o e financiamento, como o Capital de Risco e Garantia M�tua, bem como facilitar o acesso das empresas aos mesmos. |
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Artigos |
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Agronotícias (31/07/2008) – Governo estuda medidas de apoio apresentadas pela AIMMP
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Agronotícias (31/07/2008) – Principais conclus�es do 3� Congresso das Ind�strias da Madeira, Mobili�rio e Afins
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Fonte: aimmp |
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