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– 18-06-2008 |
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ASSOCIA��O DE JOVENS AGRICULTORES DO DISTRITO DO PORTOCOMUNICADO Na passada semana, o Sr. Ministro da Agricultura, a prop�sito de reivindica��es de agricultores em v�rios pontos do país, produziu um conjunto de afirma��es que nos indignaram porque não correspondem � verdade, tentam fugir �s responsabilidades e colocam a sociedade contra os agricultores. Mais uma vez, o Sr. Ministro foi r�pido a responder mas será lento a fazer alguma coisa. Em declarações amplamente difundidas pela comunica��o social, o Sr. Ministro afirmou que "este ano, aumentaram o leite e os cereais". � falso. Este ano, 2008, sofremos descidas entre 5 a 9 c�ntimos no pre�o do leite ao produtor. A carne de bovino regista os pre�os mais baixos em muitos anos. Também h� notícias de baixa no pre�o dos cereais, embora ainda não se note no pre�o das ra��es que subiram 50% nos �ltimos dois anos, bem como dos adubos, fitof�rmacos e outros factores de produ��o. A verdade � que o gas�leo agr�cola aumentou 48% em dois anos, enquanto o gas�leo normal apenas 34%. A verdade � que h� poucos dias o gas�leo agr�cola estava 14 c�ntimos mais barato em Espanha. Para dizer que a agricultura � muito diferente das pescas, o Sr. Ministro Também disse que "não h� quotas". Ent�o as "quotas leiteiras", em vigor até 2015, o que são? O Sr. Ministro disse ainda que os portugueses compreenderiam mal que "estando a pagar os produtos agr�colas mais caros ainda tivessem aumentos de impostos para ajudar os agricultores". Com o Ministro da Agricultura a falar assim, os portugueses nunca v�o compreender qualquer ajuda ao sector. O Sr. Ministro poderia ter dito que Portugal foi o país da União Europeia menos afectado com aumento de pre�os (dados Eurostat de Abril). Deveria Também lembrar a diferen�a entre o pre�o pago ao produtor e ao consumidor. Que fez o Ministério para combater esse diferencial? Pela forma como responde cada vez que os agricultores pedem alguma coisa, pela forma como "ataca" quem devia defender e apoiar, pela insensibilidade e desconhecimento da realidade que demonstra, podemos concluir que o Sr. Ministro não está interessado em apoiar o sector, mas apenas garantir que não se gastar� mais um c�ntimo com os agricultores. A curto prazo, pode ajudar a combater o d�fice, mas, num futuro próximo, quando os campos estiverem abandonados, quando todos os alimentos forem importados, o país vai perceber que a factura de abandonar a agricultura � muito mais elevada do que alguns apoios extraordin�rios ao sector, que até podiam ser reclamados a Bruxelas. Por tudo isto, pela nossa parte, não pedimos nada, queremos apenas repor a verdade. não pedimos a demissão do Sr. Ministro, porque ele j� se demitiu h� muito tempo de apoiar os agricultores. Resta-nos aguardar a aten��o e interven��o do Sr. Primeiro Ministro, da Assembleia da República e do Sr. Presidente da República. Vairáo, 18 de Junho de 2008 A Direc��o da AJADP
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