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– 12-07-2008 |
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�frica: Aumento de escassez de alimentos afecta todos países lus�fonosA �frica sub-saariana dever� registar até 2017 um aumento de mais de 50 por cento do actual d�fice alimentar, e nenhum país lus�fono evitar� a tend�ncia, segundo dados da agência governamental norte-americana para a Agricultura. Os dados do Departamento dos Estados Unidos para a Agricultura (USDA), que constam de relatério divulgado esta semana, indicam que Cabo Verde e Angola eram em 2007 os países lus�fonos africanos que apresentavam uma mais baixa diferen�a entre a quantidade de alimentos dispon�veis (produzidos e importados) e as suas necessidades – respectivamente, sete mil de toneladas e 47 mil toneladas. O "p�dio" dos mais desafogados era composto Também pela Suazil�ndia – um d�fice de 25 mil toneladas, com tend�ncia de desagravamento. Mas, segundo os dados da USDA, o d�fice cabo-verdiano aumentar� seis vezes até 2017, para 41 mil toneladas, enquanto o angolano crescer� cerca de um teráo, para 66 mil toneladas. Pior � a situa��o nos outros dois países lus�fonos inclu�dos no estudo – Guin�-Bissau (de 219 mil toneladas para 362 mil) e Mo�ambique (de 154 mil toneladas para 211 mil). "At� 2017, a �frica Sub-Saariana terá mais pessoas em situa��o de insegurança alimentar do que a �sia – 645 milhões, em compara��o com 487 milhões. Por outras palavras, dada a actual tend�ncia, a regi�o albergar� mais de metade das pessoas mal-nutridas abrangidas por este relatério", apesar de ter menos popula��o, refere a USDA. O outro país africano lus�fono, são Tom� e Pr�ncipe, não está no lote dos 37 países inclu�dos no estudo da USDA. Em 2007, o d�fice alimentar africano era estimado pela USDA em 37 milhões de toneladas, mas em 2017 situar-se-� próximo de 57,56 milhões de toneladas – mais 55 por cento – afectado pela conjuntura de escalada de pre�os dos alimentos de base nos mercados internacionais. "Os poucos países exportadores de petr�leo [na regi�o], como Angola e Nig�ria, recolheram ganhos financeiros da subida dos pre�os do petr�leo, e esses ganhos ajudam a suavizar o fardo do crescimento do custo das importa��es", refere o relatério. Angola e Cabo Verde incluem-se no grupo de países que importam mais de 50 por cento dos cereais que consomem, enquanto em Mo�ambique e em Cabo Verde esta percentagem situou-se entre os 30 por cento e os 50 por cento nos �ltimos anos "Pagar estas importa��es � um desafio para a maioria destes países, porque as reservas externas são limitadas e a subida dos pre�os para mercadorias importadas continua a reduzir a capacidade dos países importarem quantidade suficiente de cereais", refere a USDA. "A situa��o não � exclusiva da �frica Sub-Saariana, dado que a recente subida dos pre�os de energia e de alimentos se reflectiu em press�es inflacionistas em todo o mundo, mas dado que os n�veis de rendimento per capita da regi�o estáo entre os mais baixos do mundo, [a regi�o] � altamente vulner�vel" � actual conjuntura, adianta o relatério.
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