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– 13-08-2008 |
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DAI renuncia � produ��o de a��car de beterraba e dedica-se apenas � refina��oA DAI, Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial renunciou � quota de 15 mil toneladas de produ��o de a��car de beterraba que tinha para a campanha 2008/2009, tornando-se refinador exclusivo de ramas. Constitu�da em 1993 com o objectivo de produzir a��car a partir de beterraba, a f�brica com sede em Coruche, que come�ou a laborar em 1997, desencadeou em 2007 um processo de adapta��o da unidade fabril para a refina��o, na sequ�ncia da decisão da Comissão Europeia (CE) de reduzir a sua quota de produ��o. No relatério e contas de 2007, a empresa sublinha a conclusão �com sucesso da adapta��o da unidade fabril para a actividade de refina��o� e destaca a decisão de renunciar � quota de 15 mil toneladas de a��car de beterraba, a que corresponde uma indemniza��o de cerca de tr�s milhões de euros, considerada eleg�vel pelo Ministério da Agricultura. Em 2007, a quota de produ��o de a��car a partir de beterraba foi reduzida de 70 mil para 34.500 toneladas, passando este ano para as 15 mil toneladas, no ambito das medidas adoptadas pela CE para reduzir a produ��o de a��car na União Europeia (UE). Na decisão de abdicar da quota pesou o facto de a empresa não ter conseguido cumprir em 2007 as 34.500 toneladas, uma vez que a beterraba entregue pelos produtores (203 mil toneladas) culminou em 31 mil toneladas de a��car branco, �prefigurando a dificuldade em garantir o abastecimento� da matéria-prima necess�ria e �economicamente justific�vel� para as 15 mil toneladas de quota. Nas negocia��es com Bruxelas, a DAI conseguiu que lhe fosse atribu�da, em 2007, uma quota de 65 mil toneladas para refina��o de a��car de cana para assegurar a continuidade da unidade. A adapta��o, que implicou investimentos da ordem dos 12 milhões de euros, decorreu durante 2007, ano em que a f�brica laborou durante cerca de 200 dias, �frequentemente com valores de produ��o próximos de mil toneladas di�rias de a��car�. O exerc�cio de 2007, que culminou com um resultado l�quido negativo de 3,8 milhões de euros, ficou marcado pelo �consider�vel� aumento do volume de neg�cios, mais 68 por cento que em 2006, �fruto das cerca de 175 mil toneladas vendidas, com refor�o da posi��o nos mercados tradicionais (110 mil toneladas), mas Também dos neg�cios de presta��o de serviços de refina��o�. �O resultado financeiro negativo justifica-se pelo aumento do endividamento m�dio mensal e pelo aumento c�clico dos indexantes das taxas de juro europeias resultantes da actua��o monet�ria do Banco Central Europeu�, l�-se no relatério. O ano de 2007 ficou ainda marcado pela constitui��o de uma sociedade em Mo�ambique, na qual a DAI det�m 50 por cento do capital, destinada � produ��o de a��car de cana, �de modo a assegurar no futuro uma maior estabilidade no aprovisionamento e melhor qualidade das ramas�. Foi ainda constitu�da, com a espanhola Azucarera EBRO, a NCA, Nueva Comercial Azucarera, da qual a DAI det�m 12,5 por cento do capital, com o objectivo de manter e consolidar a presença naquele que � o seu principal mercado (95 por cento das vendas) e obter ganhos com a racionaliza��o log�stica e as sinergias entre os dois accionistas. Em 2007 a empresa iniciou ainda um processo de melhoria da efici�ncia energ�tica, tendo produzido energia para as suas necessidades e injectado na rede pública �um quantitativo digno de registo�, sendo seu objectivo introduzir futuramente o aprovisionamento e utiliza��o do g�s natural.
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