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– 30-04-2008 |
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A�ores / Brucelose: Produtores j� podem exportar bovinos f�measOs produtores da Ilha Terceira j� podem, desde o in�cio de Abril, exportar para o continente portugu�s e Madeira bovinos f�meas para reprodu��o devido � inexist�ncia de Brucelose, revela uma publicação do Governo Regional dos A�ores. A informação, divulgada durante a feira Agro-comercial da ilha Terceira, foi bem acolhida pela Associa��o Agr�cola da Ilha Terceira cujo presidente sublinhou "ser esta uma mais-valia que pode render mais dinheiro que o leite". Paulo Sim�es Ferreira, em declarações � Agência Lusa, real�ou que "existem na ilha animais com potencial gen�tico elevado, da ra�a Holstein Fr�sia, que podem ser apetec�veis para os produtores do continente portugu�s, que as preferem j� prenhas". "Com esta possibilidade os produtores da ilha podem assim libertar animais das pastagens procurando através de um novo neg�cio ganhar algum dinheiro que o leite não lhes d� porque � mal pago", sublinhou. A partir de agora todas as ilhas estáo autorizadas a efectuar o tr�nsito de f�meas de reprodu��o do arquip�lago. "O envio de animais para reprodu��o esteve vedado até agora devido, principalmente, � exist�ncia da Brucelose e � presença de animais vacinados nas ilhas de S. Miguel, Terceira e S. Jorge", disse o Director dos Serviços de Veterin�ria Hern�ni Martins. Segundo ele "a decisão de ser retomado o envio daqueles bovinos para o exterior assenta no facto de a Brucelose estar reduzida quase a zero na regi�o e Também porque no continente decorre uma ac��o id�ntica de vacinação dos animais". "Tecnicamente não fazia sentido manter a proibição quando no continente portugu�s", (em particular no Alentejo), "estáo a empregar um plano semelhante ao nosso, no combate � doen�a, e os animais estáo a ser vacinados com a mesma vacina, a RB 51", explicou. O plano consiste, entre outras ac��es, no abate dos animais infectados e na vacinação dos efectivos com recurso � vacina RB 51 que "se tem mostrado bastante eficaz", frisou. Nos A�ores o combate � Brucelose decorre desde 1947, data em que foi detectada pela primeira vez na Ilha do Faial ap�s a entrada de gado oriundo do continente portugu�s. No final dos anos 90, os n�veis da Brucelose baixaram significativamente, ap�s um período de vacinação que, contudo, não terá sido suficientemente eficaz pois originou um novo aumento da doen�a quando foi determinada a interrup��o dos actos vacinais. Com apoios da União Europeia, a vacinação foi retomada em 2001 de "forma pioneira no espaço Europeu", segundo Hern�ni Martins, ao ser usada a vacina RB 51 nas �nicas tr�s ilhas ainda afectadas: são Miguel, Terceira e Faial. "Ao fim de sete anos os A�ores atingiram os n�veis mais baixos de sempre no combate contra a Brucelose", assegurou o Director dos Serviços de Veterin�ria do arquip�lago. Para que tal fosse poss�vel, desde 2001, foram usadas 271.901 vacinas em 19.726 explora��es e abatidos 17.974 animais – numa tend�ncia decrescente ao longo dos anos – do efectivo global das ilhas que � de cerca de 270 mil animais. Estima-se que os A�ores investiram, entre 1994 e 2008, cerca de 30 milhões de euros para erradicar a doen�a.
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