|
|
|
|
|
– 29-04-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Fome: organizações africanas promovem reuni�es em Maio para discutir crise alimentarA Comunidade Econ�mica dos Estados da �frica Ocidental (ECOWAS, na sigla inglesa) e a União Africana convocaram reuni�es extraordin�rias para Maio, a fim de procurar solu��es para a escalada do pre�o dos bens alimentares, que está a causar protestos em diversos países. A cidade sul-africana de Joanesburgo será palco, entre 20 e 23 de Maio, de um f�rum entre a Comissão da União Africana e os países da União Europeia, segundo foi decidido numa primeira reuni�o bilateral sobre a crise alimentar, na semana passada na capital et�ope, Adis Abeba. "� necess�ria uma resposta forte ao mais alto nível. pol�tico, mas Também com propostas concretas. [UE e UA] Partilham a necessidade de ir além da resposta de curto prazo � crise (que � necess�ria), mas Também de se concentrar em respostas estruturais a longo prazo, como o aumento dr�stico de investimentos na agricultura e o desenvolvimento de pol�ticas agr�colas nacionais apropriadas", refere a declara��o conjunta da reuni�o na Eti�pia. A declara��o divulgada no final da semana passada sublinha ainda que a Cimeira de 2003 da UA em Maputo culminou com um acordo quanto ao aumento da percentagem do or�amento dos países africanos dedicada � agricultura, para 10 por cento do investimento total, mas que esta meta apenas foi atingida por um país. J� na pr�xima semana, a 8 de Maio, seráo os países da ECOWAS, entre eles Cabo Verde e a Guin�-Bissau, a reunir-se, ao nível. de ministros do Com�rcio e Ind�stria. Nos �ltimos dias, t�m sido v�rios os países em que decorreram protestos contra a subida do pre�o dos bens alimentares, que afecta principalmente as popula��es mais pobres, a que governos africanos v�o tentando responder. O governo do Gab�o anunciou nos �ltimos dias uma suspensão tempor�ria (seis meses) do imposto de valor acrescentado (IVA) sobre �leo alimentar, peixe, leite e farinha. A medida implica a perda de 10 mil milhões de francos CFA (15 milhões de euros) de receitas fiscais para o país, importante produtor de petr�leo. Na República Centro-Africana, o governo optou por uma pol�tica de auto-sufici�ncia, em particular o aumento da capacidade de produ��o de cereais e de moagem, mas Também está a analisar a possibilidade de levantar tarifas aduaneiras sobre bens alimentares. Na Maurit�nia, as autoridades lan�aram um Programa de Interven��o Especial, com a dura��o de seis meses, para tentar travar a infla��o sobre os bens alimentares até � pr�xima colheita de cereais. Na maior economia do continente, a �frica do Sul, está agendada para esta semana uma discussão ao nível. do Conselho Nacional do Mercado Agr�cola (NAMC), com objectivo de aliviar o efeito da escalada de pre�os entre as popula��es mais desfavorecidas. "A situa��o � m�. Os aumentos que estamos a ver são inaceit�veis. As pessoas t�m direito de protestar e exigir respostas muito r�pidas para os problemas que enfrentamos", afirmou o presidente do NAMC, Ronald Ramabulana, citado pela imprensa sul-africana no domingo.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post