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– 29-04-2008 |
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Depuralina: Empresa considera que processo de suspensão foi mal conduzidoO director t�cnico de uma das duas empresas que comercializa em Portugal o suplemento alimentar Depuralina considerou ontem que o processo de suspensão deste produto de emagrecimento, entretanto reposto no mercado, foi mal conduzido. Entre as queixas apontadas ontem em confer�ncia de imprensa, em Lisboa, por Ricardo Leite, director t�cnico do DietLab, estáo, por exemplo, "o procedimento que levou � sua suspensão, a mediatiza��o do caso e outras situa��es que não são comuns numa tomada de posi��o como esta". "Acompanhei v�rios processos de recolha de mercado e nunca se faz da forma como foi feita", disse Ricardo Leite. "Eu não falo em discrimina��o, mas sem d�vida nenhuma que estes procedimentos t�m de ser revistos e, se não existem, t�m de ser implementados. não � a forma de tratar as empresas, nem o produto, nem t�o pouco os consumidores", acrescentou. O respons�vel adiantou que a empresa previa ter comercializado em Abril 100 mil unidades do produto, que chega ao consumidor com um custo final entre os 25 e os 27 euros por embalagem. A venda de Depuralina foi suspensa a 01 de Abril por decisão de autoridades sanit�rias depois do conhecimento de tr�s casos suspeitos, dois de alergia a elementos da composi��o do suplemento alimentar e um de toxicidade no f�gado, que não foi confirmado nos testes de controlo. Posteriormente, surgiram mais seis casos de alegada alergia ao produto. Na passada quinta-feira, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, explicou que a venda de Depuralina foi de novo autorizada ap�s a realiza��o de duas análises em laboratérios diferentes. Os resultados das análises indicam "um nexo de causalidade" entre o consumo de Depuralina e reac��es de foro al�rgico ao produto por parte de pessoas que são al�rgicas a elementos que fazem parte da composi��o do suplemento alimentar. "Neste momento não está tomada nenhuma decisão sobre se sim ou não iráo ser tomadas provid�ncias judiciais, porque ainda não se conhece o processo na sua integralidade", disse Rog�rio Alves, o advogado contratado pela empresa, salientando que "a decisão poder� ocorrer nos primeiros dias de Maio". "Temos de analisar a conduta do poder público e analisar Também o preju�zo que essa conduta, na parte em que não haja sido l�cita, haja causado � comercializa��o do produto", afirmou, salientando que a decisão depender� da análise de "se, quando agiram, as autoridades agiram da forma, no prazo e com as precau��es que deveriam ter tomado e se efectivamente respeitaram o princ�pio da proporcionalidade". Na quinta-feira, Jaime Silva referiu, no entanto, que a empresa distribuidora do produto não vai ter direito a qualquer indemniza��o, porque a suspensão está prevista na legisla��o, embora tenha que ser "c�lere", e salientou ter sido a "primeira vez" que um suplemento alimentar foi suspenso em Portugal. Ricardo Leite lamentou, por outro lado, que o director-geral da Saúde, Francisco George, tenha dito em público desaconselhar o consumo de suplementos alimentares. "Lamentamos que o director-geral da Saúde ainda não tenha vindo a público referir que, afinal de contas, as pessoas que estavam a tomar Depuralina podem voltar ao seu consumo regular, até porque os ensaios, análises e avalia��es determinaram a sua segurança e aus�ncia de toxicidade", afirmou Ricardo Leite. "Mais lamentamos que recentemente ele tenha vindo a público referir que desaconselhava o consumo de suplementos alimentares, quando � a pr�pria Organiza��o Mundial de Saúde (OMS) que aconselha e recomenda o consumo de suplementos alimentares e produtos � base de plantas como um dos meios que as pessoas t�m � disposi��o, econ�mico e seguro, para promover a Saúde", disse. Ricardo Leite acrescentou ainda não compreender "como a Direc��o-Geral da Saúde em Portugal consegue ir contra aquilo que recomenda a OMS".
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