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– 20-06-2007 |
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Seca: �sia terá maiores problemas devido � falta de �guaO continente asi�tico � potencialmente o que sentirá mais dificuldades devido � seca e � escassez de �gua, com as projec��es actuais a anteciparem que a situa��o se continuar� a agravar nos próximos anos, afirmou um especialista das Na��es Unidas. Carlos Fern�ndez-J�uregui, do Programa Mundial de Avalia��o dos Recursos H�dricos (WWAP) da Unesco, explicou que a �sia, onde reside 60 por cento da popula��o mundial, s� tem 36 por cento dos recursos h�dricos mundiais, comparativamente � Am�rica Latina, por exemplo, onde seis por cento da popula��o mundial t�m 26 por cento da �gua de todo o mundo. "As projec��es actuais indicam que a procura de �gua, que tende a crescer, será um problema cada vez mais premente na �sia", disse Fern�ndez-J�uregui, que intervinha no F�rum Internacional da Seca em Sevilha (Espanha). Fern�ndez-J�uregui recorda que apesar de a seca ser "um problema de todos e que afecta tanto os países desenvolvidos como os em desenvolvimento", a falta de �gua tem impactos econ�micos maiores nos países mais pobres, onde as infra-estruturas são mais deficientes e as capacidades de lidar com o problema mais limitadas. Uma situa��o agravada, tanto nos países ricos como nos pobres, pela aus�ncia de informação "com suficiente base cient�fica ou validez", falta de estratégias ou de organizações capazes de lidar com o tema da escassez de �gua e falta de gestáo adequada dos recursos h�dricos. Dados da ONU indicam que o problema da seca e dos eventos associados � respons�vel por 48 por cento das mortes no planeta, representando perdas avultadas para todos os sectores da economia, desde a agricultura � pesca, do turismo � energia. Informação parcial indica, por exemplo, que a seca representa perdas anuais de mais de 10 mil milhões de euros na China e de cerca de 5,5 mil milhões na Austr�lia. A acrescentar h� ainda o impacto ambiental da seca, com a perda de biodiversidade, a migra��o especies, a perda de zonas h�midas, a erosão dos solos, os fogos florestais e a desflorestação bem como a diminui��o geral da qualidade da �gua e do ar. Apesar das car�ncias de �gua, por�m, Fern�ndez-J�uregui insiste que � "poss�vel" e até "desej�vel" aprender a "conviver com a seca", um evento "recorrente e que tudo indica se tornar� cada vez mais frequente". Em particular, sustenta, se houver um esfor�o para sensibilizar a cidadania da necessidade de alterar as percep��es ou melhorar a forma de gerir recursos h�dricos, em particular na agricultura que consome em média, 75 por cento da �gua. Como exemplo cita a situa��o do noroeste brasileiro onde 10 estados convivem regularmente com a seca, que afecta 10 milhões de pessoas e onde os projectos em curso apostam no uso mais eficaz da �gua necess�ria para a agricultura. Neste caso o Brasil apostou em novas t�cnicas de rega, usando potes de barro, num projecto que j� come�ou a ser exportado para várias regi�es do planeta. "Se não se melhorar a efic�cia dos sistemas de rega na agricultura não será poss�vel poupar �gua ou garantir um uso eficaz da �gua. não se deve fazer produ��o de produtos de zonas h�midas em zonas secas", frisou.
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