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– 05-06-2007 |
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Tomate: Governo quer desligamento parcial ajudas para defender fileira e ind�striaO Governo defende o desligamento parcial das ajudas da produ��o de tomate, ao contrário dos produtores, porque está em causa a sobreviv�ncia de uma fileira de actividade, principalmente da ind�stria transformadora, afirmou ontem o ministro da Agricultura. Jaime Silva falava aos jornalistas ap�s a confer�ncia de imprensa conjunta com a ministra da Agricultura e Pescas da Fran�a, Christine Lagarde, que esteve em Lisboa para analisar os assuntos a discutir na presid�ncia portuguesa da União Europeia, a partir de 01 de Julho. Na semana passada, em entrevista � agência Lusa, o vice-director da Associa��o Nacional das organizações de Produtores (ANOP), Gon�alo Escudeiro, defendeu que os produtores portugueses de tomate "não t�m medo" do desligamento total das ajudas, "na condi��o de ser assim em todos os Estados-membros" da União Europeia. O respons�vel pela área do tomate no seio da associa��o, que representa 80 por cento da produ��o nacional deste produto, disse que o facto de Portugal ter, a este nível., os agricultores mais produtivos da Europa, faz com que a proposta da Comissão Europeia de desligamento total seja encarada sem receios, sempre na condi��o de que seja assim em todos os Estados-membros. "De futuro s� irá produzir quem for produtivo. Fruto da evolu��o dos �ltimos 10 anos, temos os agricultores mais produtivos da Europa", disse, real�ando ainda a qualidade do tomate portugu�s, devido a condi��es naturais "muito adaptadas", pelos solos f�rteis, excel�ncia da �gua e clima. J� a Associa��o dos Industriais do Tomate (AIT) defende que, com o desligamento total das ajudas da produ��o, os agricultores v�o preferir deixar de cultivar e continuar a receber os apoios, deixando as f�bricas de ter matéria-prima para laborar, o que implicaria o seu desaparecimento. A ind�stria de transforma��o de tomate, uma das mais eficientes a nível. mundial e mais competitivas de Portugal, representa uma factura��o de 145 milhões de euros, com as exporta��es a atingirem 93 por cento do total, e � respons�vel por 5.500 postos de trabalho. Hoje, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas disse que percebe a posi��o dos produtores que "querem o desligamento total" para terem a liberdade de produzir o que escolherem. Mas, "o Governo tem o dever de analisar a fileira completa e esta � important�ssima para o país", com a ind�stria de transforma��o de tomate a dar um contributo importante para a economia nacional, através da produ��o, exporta��es e emprego. Com o desligamento total, as f�bricas deixariam de ter matéria-prima para trabalhar e "toda a ind�stria iria morrer", invalidando todo o investimento que tem sido feito na moderniza��o das unidades, real�ou Jaime Silva. O ministro defendeu a op��o pelo desligamento "para garantir matéria-prima para a ind�stria", mas ao mesmo tempo poder "existir liberdade para os agricultores escolherem a cultura que pretendem fazer". Portugal � o sexto maior produtor mundial de tomate e o segundo no ranking da maior industrializa��o do sector, exportando a ind�stria cerca de 93 por cento da produ��o, essencialmente para a UE, Jap�o e M�dio Oriente.
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