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– 02-05-2007 |
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Presidente da CAP defende alargamento do prazo candidaturas
O presidente da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), Jo�o Machado, defendeu hoje o alargamento, até 31 de Julho, do prazo de entrega de candidaturas aos subsídios agr�colas pela Internet, devido �s "dificuldades" criadas pela "lentid�o" do sistema. "As candidaturas on-line são pertinentes porque facilitam a vida aos agricultores, mas, para que tudo funcionasse bem, era preciso que o sistema tivesse sido experimentado. Foi implementado tarde e com defici�ncias", argumentou. Jo�o Machado, acompanhado de outros dirigentes da CAP, falava � agência Lusa ap�s visitar a Ovibeja, considerado o maior certame agro-pecu�rio do Sul do país e que decorre, até domingo, no Parque de Feiras e Exposi��es de Beja. Questionado sobre o novo sistema iDigital, que possibilita a apresentação de candidaturas aos apoios agr�colas através da Internet, o presidente da CAP sustentou que o Ministério da Agricultura deve permitir durante "mais algum tempo" que os agricultores entreguem os processos. "Estamos a falar de 220 mil candidaturas que, antes, podiam ser entregues no prazo de quatro meses. Ora, com o sistema on-line, que come�ou sectorialmente em meados de Abril, o prazo termina em meados de Maio", explicou. Considerando não ser "poss�vel" cumprir esse prazo, que termina no dia 15 deste m�s, Jo�o Machado argumentou que o Ministério da Agricultura "deve obter da União Europeia uma licen�a que permita alargar as candidaturas até final de Julho". "não � nada de extraordin�rio alargar os prazos porque os colegas espanh�is Também estáo atrasados e t�m um sistema que não funciona e, no ano passado, os ingleses atrasaram-se seis meses", comparou. O sistema de candidaturas on-line, disse, tem "virtualidades" e pode ser "imensamente melhorado para o futuro", mas, neste momento, "está lento" e criar "inúmeras dificuldades aos agricultores" para a entrega da documenta��o. "� um bom sistema, mas entrou tarde em vigor, não está a funcionar em pleno, está lento e causa problemas. As candidaturas não são feitas rapidamente", sublinhou. Por isso, este ano, a situa��o s� pode ser ultrapassada com o alargamento do prazo das candidaturas, argumentou Jo�o Machado, sugerindo que, ao mesmo tempo, "o sistema seja melhorado e experimentado", para que, em 2008, "tudo esteja perfeito". Relativamente �s rela��es dos agricultores com o Ministério da Agricultura, tutelado por Jaime Silva, que esteve presente na inauguração da Ovibeja, o presidente da CAP salientou o seu "empenhamento" no di�logo. "Continuamos a ter diverg�ncias profundas relativamente ao passado, mas essas estáo entregues aos tribunais, nomeadamente na questáo das medidas agro-ambientais. Estamos a tentar construir uma plataforma para o futuro", frisou. Face ao novo Quadro de Refer�ncia Estratégico Nacional (QREN), que define os apoios comunitários e que vigora a partir deste ano e até 2013, � preciso "olhar para o futuro de forma construtiva", disse. "Estamos a tentar dialogar. H� um novo quadro comunitário e estamos muito empenhados em que esse enquadramento seja o melhor poss�vel para os agricultores portugueses", acrescentou. Em plena Ovibeja, certame que qualificou como "fulcral" para mostrar a vitalidade das culturas cereal�feras, o presidente da CAP defendeu ainda que, na agricultura portuguesa, "h� lugar para todos os sectores", pelo que o dos cereais, "um dos mais deprimidos dos �ltimos tempos", não deve ser esquecido.
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