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– 10-03-2004 |
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Florestas : Ministério da Economia acusado de travar reflorestação de pinhoPorto, 09 Mar Em resposta, fonte do gabinete do secret�rio de Estado Adjunto do Ministro da Economia, Franquelim Alves, negou � Lusa que o projecto tenha ca�do no "esquecimento", afian�ando que está a tentar reunir meios financeiros para o apoiar. Em causa está o projecto Pinus, um investimento de 3,6 milhões de euros, candidatado ao Sistema de Incentivos a Projectos Mobilizadores para o Desenvolvimento Tecnol�gico, no ambito do PRIME, ex-Programa Operacional da Economia. O projecto visa aumentar a produtividade de pinhal bravo dos actuais 5,3 metros quadrados por hectare e por ano, para 11 metros quadrados. Em comunicado, os industriais da fileira da madeira e federa��es de produtores florestais reunidos na Associa��o para a Valoriza��o da Floresta de Pinho alertam que a sustentabilidade do sector ficar� amea�ada pela falta de matéria-prima caso o seu projecto não se concretize. "S� com a sua execução será poss�vel garantir o fornecimento sustentado de matéria-prima lenhosa com as caracterásticas exigidas pela ind�stria da fileira da madeira, e suportar a sua competitividade internacional", consideram os operadores do sector. "O problema � que o programa, embora aprovado, continua sem homologa��o pelo Ministério da Economia", lamenta-se no comunicado. Trata-se de uma falha "grave" porque contraria a resolu��o governamental de 04 de Agosto de 2003, que determina o apoio � reflorestação urgente de áreas ardidas, assinala a organiza��o de industriais da fileira da madeira. Confirmando que o programa continua por homologar, a fonte do gabinete do secret�rio de Estado Franquelim Alves garantiu, contudo, que está a providenciar meios financeiros para contornar a situa��o. "Neste momento está em análise, no ambito do reordenamento do PRIME, um refor�o do or�amento para os projectos mobilizadores de desenvolvimento tecnol�gico, nos quais o Pinus se enquadra", disse � Lusa a fonte da Secretaria de Estado. "não h� qualquer esquecimento do Pinus. Pelo contrário, h� uma aposta forte em projectos deste tipo", frisou a fonte. Os fogos florestais do �ltimo Ver�o destru�ram 110.000 hectares de pinhal bravo, 39 por cento da mancha florestal ent�o ardida. A Pinus avanãou, entretanto, com a distribui��o de 250.000 plantas melhoradas de pinheiro bravo no ambito de um segundo plano para garantir, em 10 anos, a quantidade de plantas necess�rias para arborizar 150.000 hectares. Também no ambito das reformas estruturais do sector florestal, a Forestis – Associa��o Florestal de Portugal vai dar conta hoje ao secret�rio de Estado do sector, Jo�o Soares, das conclus�es de um semin�rio que realizou em Dezembro, no Luso, Mealhada. "A Forestis espera Também conhecer claramente a nova org�nica dos serviços florestais e para quando a sua operacionaliza��o", adianta um comunicado da organiza��o. No encontro do Luso, propriet�rios, universit�rios e representantes de associa��es ambientalistas defenderam formas de coopera��o "francas e generosas" para melhorar a floresta em Portugal, numa altura em que h� uma sensibiliza��o acrescida para estas matérias, devido aos grandes fogos florestais do �ltimo Ver�o. O secret�rio de Estado, Jo�o Soares, esteve presente no encontro do Luso, tendo defendido o envolvimento deste agentes "numa gestáo mais activa" do patrim�nio florestal. Em Portugal, 80 por cento dos tr�s milhões de hectares de floresta em m�os de privados. Na altura, Jo�o Soares alertou para a possibilidade de Portugal poder ter este ano uma �poca de fogos florestais de gravidade similar � 2003. "Podemos correr o risco de ter em 2004 uma �poca de fogos florestais id�ntica � deste ano, se as condi��es forem todas adversas. não � s�rio omitir que esse risco existe", avisou o governante, sublinhando que a sociedade portuguesa "não vai conseguir mudar em meses o que foi a acumula��o de pol�ticas erradas em d�cadas". Os inc�ndios registados em 2003 em Portugal – os piores das últimas duas d�cadas – atingiram mais de 400.000 hectares.
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