O Congresso Internacional do Cooperativismo – Sector Agrícola e Banca Cooperativa, organizado pela CONFAGRI e pelo Crédito Agrícola, juntou diversas individualidades de relevo como o atual Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, o antigo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, a Ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, a Ex. Comissária Europeia Elisa Ferreira, o Presidente da CIP, Armindo Monteiro, o Presidente da SEDES, Álvaro Beleza entre outros governantes e atores da sociedade civil para refletir sobre a relevância do cooperativismo para o crescimento económico nacional.
O Primeiro-Ministro, na Sessão de Abertura do Congresso, adereçou as cooperativas agrícolas e de crédito agrícola como parte integrante da agricultura portuguesa. Enaltecendo o seu dinamismo, Luís Montenegro reconheceu que o cooperativismo tem garantido rentabilidade, estabilidade, previsibilidade e capacidade de investimento aos agricultores, tendo anunciado ainda que o Executivo está a preparar medidas concretas de capacitação e apoio às cooperativas agrícolas, a implementar ao longo da atual legislatura.
Também no segundo dia do Congresso, Pedro Passos Coelho alertou que, no contexto europeu atual, o cooperativismo agrícola é essencial para garantir um território coeso e economicamente dinâmico. Sendo a atividade agrícola uma realidade tão presente em Portugal, o antigo Primeiro- Ministro lamentou que os sucessivos governos não tenham, ainda, dado o devido reconhecimento às cooperativas agrícolas e à importância das mesmas para a economia nacional e para a coesão territorial.
Para Idalino Leão, Presidente da CONFAGRI, é tempo das cooperativas serem reconhecidas como vitais para o país, pois “Se, em muitos Municípios, somos a segunda entidade empregadora dos mesmos e se estamos onde nem as entidades governativas querem estar, não podemos continuar a ser invisíveis.”. Assim, na esperança de que as medidas anunciadas pelo Primeiro-Ministro se concretizem, Idalino Leão espera que, após este Congresso, o cooperativismo seja reforçado e fomentado como foi, em tempos, através de uma Secretaria de Estado.
Também na sua intervenção, Idalino Leão desafio o Governo a transformar a PARCA numa verdadeira entidade reguladora para setor agroalimentar. Mais ainda, o Presidente da CONFAGRI apelou a que a esfera governativa comece a cooperar mais com os agricultores portugueses, pois o excesso de burocracia, as onerosas taxas, os custos associados à energia e combustíveis estão a asfixiar o setor.
O Presidente da CONFAGRI alertou, ainda, que radicalismos em áreas como saúde e educação produzem, demasiadas vezes, uma imagem denegrida sobre a agricultura e sobre o consumo de certos produtos, colocando em causa a verdade indiscutível de que o setor agroalimentar é insubstituível e de que a agricultura é, hoje, uma atividade inovadora, sustentável e essencial para o crescimento do país. Assim, e uma vez que “A cooperar crescemos juntos” Idalino Leão pediu às tutela que “deixe os agricultores trabalhar.”.
Fonte: CONFAGRI










































