O Dia Mundial do Ambiente foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972, durante a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Humano, que decorreu em Estocolmo. Portugal foi um dos países participantes e associa-se às comemorações desde o seu início.
Ao longo das últimas cinco décadas, o #DiaMundialdoAmbiente tornou-se numa das maiores plataformas globais de sensibilização ambiental, com a participação de dezenas de milhões de pessoas em linha e através de atividades, eventos e ações presenciais em todo o mundo, envolvendo governos, empresas e cidadãos, que se juntam na concentração de esforços, no que diz respeito à problemática da questão ambiental.
A luta contra a poluição por plásticos é um passo essencial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como a ação climática, a produção e o consumo sustentáveis, a proteção dos mares e oceanos e a restauração dos ecossistemas, foi o tema escolhido para este ano – Beat Plastic Pollution (#BeatPlasticPollution), procurando inspirar indivíduos, organizações, indústrias e governos a adotar práticas sustentáveis e promoverem mudanças estruturais no combate à poluição.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I. P. e o Programa Regional ALGARVE 2030 reafirmam, nesta data, o seu compromisso com a biodiversidade e com a sustentabilidade, promovendo territorialmente as políticas públicas indispensáveis à execução das políticas de desenvolvimento regional nos domínios do ambiente, cidades, ordenamento do território e conservação da natureza e agricultura e pescas, bem como a sua operacionalização de forma integrada com as autarquias locais, administração desconcentrada do Estado e entidades da sociedade civil, cujo dinamismo e participação saudamos.
Assume especial importância a dinamização da Estratégia de Biodiversidade da União Europeia 2030, um documento abrangente, sistémico, ambicioso e a longo prazo para conservar a natureza e reverter o processo de degradação dos ecossistemas, que visa trazer a natureza de volta às nossas vidas.
A biodiversidade — do nível genético ao das espécies – fauna e flora – e ao dos ecossistemas proporcionam-nos alimentos, matérias-primas, medicamentos, lazer, saúde e bem-estar. Com efeito, limpam a água, polinizam as culturas, purificam o ar, absorvem grandes quantidades de carbono, regulam o clima, mantêm os solos férteis, dão origem a medicamentos e proporcionam muitos dos componentes de base da indústria, fornecendo ainda um conjunto de serviços que importa considerar.
O Programa Regional ALGARVE 2030 dedica 35,2% da sua dotação total à Sustentabilidade. Neste domínio os fundos europeus de coesão, geridos na região, inscreveram 57 milhões de euros para investimentos essenciais nas áreas da Conservação da Natureza, Biodiversidade e Património Natural, bem como na reabilitação de passivos ambientais e na melhoria da qualidade do ar e redução do ruído. Estes investimentos permitirão promover um modelo de crescimento mais equilibrado e resiliente, assegurando a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras.
No domínio da resiliência e reforço da resposta aos desafios da água e às problemáticas das paisagens, o ALGARVE 2030 e o Alentejo 2030, desenvolveram o Instrumento Territorial Integrado (ITI) – Água e Ecossistemas da Paisagem, que incide no território de fronteira das duas regiões, com foco em três domínios: recursos hídricos; ecossistemas terrestres e ambiente; pessoas e território. Este instrumento mobilizará 32,5 Milhões de Euros (M€) de fundo do Programa Regional.
Fonte: CCDR Algarve