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“Há um buraco negro na utilização de recursos hídricos em Portugal”

por Público
17-06-2023 | 07:03
em Nacional, Últimas
Tempo De Leitura: 6 mins
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A protecção dos solos e o aumento da capacidade de retermos água são medidas imprescindíveis para enfrentar as alterações climáticas, diz geógrafa, no Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca.

Geógrafa há mais de quatro décadas, Maria José Roxo é professora catedrática na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e especializou-se no estudo da desertificação dos solos. Conhecedora profunda da região do Baixo Alentejo, graças ao trabalho que faz desde 1988 no Centro Experimental de Erosão de Solos de Vale Formoso, a investigadora é testemunha da continuada degradação dos solos do país e especialmente daquela região, onde a agricultura intensiva tem acelerado o problema. “O solo está na base de tudo aquilo que são as necessidades humanas”, alerta. Sem ele, a água não é retida, a biodiversidade reduz-se, a produção agrícola piora e a luta contra as alterações climáticas fica dificultada. Mas há muito a fazer, e a primeira coisa é “reduzir consumos”.

Hoje, o uso dos solos é completamente diferente de há 200 anos. Há barragens, agricultura intensiva, centrais solares. Como é que isso altera a relação com a paisagem?
A paisagem é um reflexo do que são as exigências dos mercados ou das populações. Isso implica uma transformação e utilização diferente dos recursos naturais. Com a evolução da agricultura, agora de precisão e muito informatizada, uma parte dos agricultores distanciou-se do que eram os métodos mais amigáveis de trabalhar a terra. Por outro lado, temos dois problemas: o que pensam as pessoas nas cidades e o que pensam as pessoas no mundo rural. Na realidade estão dependentes, só que houve um distanciamento das pessoas que estão no meio urbano daquilo que é natureza ou daquilo que é a produtividade natural dos campos.

Porquê?
Porque é fácil comprar tudo aquilo de que as pessoas necessitam. Por isso é que se fala que temos de nos ligar mais à natureza e perceber os mecanismos naturais. As pessoas nas cidades visitam parques naturais, fazem turismo rural, mas não é uma conotação com o que são os recursos naturais e o que a terra dá.

No campo, diria que temos aquelas pessoas que fazem a sua agricultura de subsistência, têm as suas hortas que produzem e têm essa conexão com a terra. Sabem ler o comportamento das formigas ou perceber como vai estar o tempo. Sabem quando hão-de plantar. Depois temos tudo aquilo que é a agricultura mais industrial, que não se preocupa tanto com os impactos da utilização dos recursos naturais e por isso ficamos com os recursos degradados, mas que têm o objectivo de produtividade.

Que impacto têm essas visões diferentes na resposta à desertificação? Hoje, por exemplo, parte do sector agrícola europeu está contra a Lei de Restauro da Natureza, enquanto muitos cientistas e pessoas das áreas urbanas estão a favor…
É verdade. A maioria das pessoas continua a pensar que desertificação é despovoamento. Continua a dizer desertificação dos solos, desertificação física, desertificação humana. Não, temos uma palavra única que é desertificação. Isto é eu ter uma área que tinha solos produtivos mas, pelas más práticas que foram colocadas nesse solo para produzir, gastei-o, destruí, não tenho nem solo, nem biodiversidade, nem água, desertificou-se. Havia um professor espanhol, meu orientador de tese, Francisco Lopez-Bermudez, que dizia: “Quando morre um solo, nascem as pedras.” Tenho áreas do Alentejo que tinham solos bons, eram de barro, vermelhos, e agora só vejo manchas brancas: já é rocha. O solo já desapareceu.

Começámos a invadir o território com as culturas intensivas e superintensivas. Isso é importante do ponto de vista económico. O que não pode acontecer é haver extensões e extensões do mesmo tipo de cultura ou do mesmo processo de trabalhar os solos, porque estou a gastá-los, a contaminá-los com agro-químicos, a gastar a água e a diminuir drasticamente a biodiversidade. Estou a gastar reservas de água subterrânea e superficiais desde o Algarve a Trás-os-Montes.

Por outro lado, as pessoas estavam habituadas a ver o país com vastas áreas de mato. Falava-se da cessação da actividade agrícola. Mas as áreas em que a vegetação natural está a reaparecer têm uma função brutal que são serviços de ecossistema de que não falávamos porque dávamos por adquiridos: a água ou o sequestro de carbono. Há que ter uma nova visão. Eu não quero um território só com culturas intensivas, mas um mosaico para termos biodiversidade, produtividade.

Um cavalo de batalha na área do Baixo Alentejo é demonstrar a um agricultor que não tem de andar sempre a cortar o mato da sua propriedade. Porque quando corta o mato está a favorecer que a água da chuva fragmente e transporte o solo para os cursos de água. Não está a favorecer a existência de plantas aromáticas para o mel. Está a perder biodiversidade. Mas eles adoram limpar o mato, porque um bom agricultor tem as suas terras cuidadas e limpas.

É quase uma ideia estética.
Completamente. Mas agora a mensagem é que o mato é produtivo, sequestra carbono e permite que a água da chuva se infiltre, vá para os aquíferos. As pessoas têm de perceber que a natureza trabalha como um sistema. Se estou sempre a tirar peças do sistema, ele não funciona bem. Preciso de fazer uma agricultura e intervenção neste território que permitam que, se estou a explorar intensivamente, então tenho de ter outra área onde não estou a explorar para haver um equilíbrio. Isto chama-se ordenamento do território, planeamento e visão estratégica.

Passámos anos a dizer que a política de cereais do Estado Novo foi uma catástrofe, erodiu os solos do Alentejo. Aquilo a que estamos a assistir agora é a uma invasão do território por monoculturas que estão a degradar os solos. Além de estarmos a intervir mal, estamos a ter as consequências de algo que ainda não tínhamos experimentado com tanta intensidade: as mudanças climáticas.

Como mudar esta tendência?
Há duas coisas cruciais. Uma teve a ver com as políticas europeias. A primeira directiva comunitária que devia ter saído era a directiva solos. Aí fazia todo o sentido depois ter uma directiva água, biodiversidade. O solo era a base para as pessoas perceberem a importância das outras directivas.

Porquê?
O solo está na base de tudo aquilo que são as necessidades humanas. Posso ter água, mas se não tiver solo a coisa complica-se seriamente. Só que bebemos água e é uma coisa muito mais imediata. Não comemos solo. Mas os solos têm imensas […]

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