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– 12-07-2008 |
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COMUNICADO 200.000 ha (200.000 campos de futebol) de Cereais em perigo em PortugalOs produtores nacionais de cereais consideram essencial continuar a aumentar a produ��o nacional de cereais por imperativos de autonomia alimentar e de aprovisionamento das necessidades alimentares b�sicas nacionais. No entanto, o pre�o da generalidade dos factores de produ��o aumentou – sobretudo fertilizantes e combust�vel – no �ltimo ano, entre 80% e 150%, contra um aumento de cerca de 20% a 30% do pre�o final das matérias primas produzidas (ex: trigo, cevada, triticale, aveia). A produtividade por hectare aumentou exponencialmente em Portugal nos �ltimos anos, fruto do investimento dos produtores em rega e do aumento de compet�ncia t�cnica do sector, mas o sequeiro, ou seja aquelas zonas onde não � praticada a rega, seja por motivos de ordem t�cnica ou financeira, dificilmente poder� aumentar a sua produtividade, face a limita��o dos solos e do clima. Os cereais de sequeiro representam, actualmente, cerca de 200.000 hectares em Portugal continental com elevado valor ambiental, social e de ordenamento do territ�rio, em que a maior parte não são poss�veis de reconverter para outro fim, que, sem este uso, seráo provavelmente desaproveitados, da� resultando �xodo rural, desertifica��o, desemprego e inc�ndios, bem como a sobrepopula��o e aumento da criminalidade dos meios suburbanos. Face a este perigo eminente relativamente a 200.000 hectares de terra (representa mais de 50% da área total nacional afecta a estas culturas) a ANPOC, mais uma vez, alerta para a necessidade de olhar para este sector do ponto de vista estratégico, o que se poder� consubstanciar, designadamente, através de: 1 – Considerar a fileira dos cereais como estratégica no ambito do Proder – Plano de Desenvolvimento Rural 2 – Adequar as medidas agro ambientais � realidade da cerealicultura nacional 3 – Aproveitar as negocia��es no ambito do revisão da Pol�tica Agr�cola Comum (Estado de Saúde da PAC) para refor�ar este sector As medidas agora reclamadas não t�m qualquer impacto ao nível. do OE. Numa altura em que se exige competitividade ao sector agr�cola, este tem sabido responder aos actuais desafios, mas Também terá de fazer as suas contas uma vez que estamos a falar de empres�rios agr�colas cuja actividade terá de ser rent�vel. Os produtores nacionais de cereais estáo convictos que as autoridades nacionais estáo sens�veis a esta matéria e não pretendem agravar a depend�ncia agr�cola do país face a produtos de países terceiros, no que � alimenta��o diz respeito. �vora, 11 de Julho de 2008 A Direc��o
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