A Syngenta realizou, dia 9 de Março, um webinar sobre a cultura do milho que reuniu cerca de 115 participantes.
Como curiosidade ficámos a saber que a origem do milho remonta há cerca de 6.000 anos, quando agricultores da América Central fizeram o primeiro processo de seleção artificial, criando o milho a partir do Teosinte, uma gramínea que pouco se assemelha à cultura atual. O Teosinte tinha apenas 5 a 6 cm de comprimento com 12 grãos duros vs. mais de 500 grãos macios do milho atual.
Este foi o mote para introduzir o tema das infestantes, que afetam o crescimento e a orientação das folhas de milho, competindo com a cultura por luz, espaço, água e nutrientes. As infestantes de folha larga são as mais competitivas, originando perdas superiores, explicou Gilberto Lopes, Field Expert da Syngenta.
Na sua apresentação centrou-se no portfólio de herbicidas Syngenta, com destaque para os novos Camix e Callisto Plus, duas ferramentas que visam ajudar os produtores de milho a proteger a cultura da concorrência das infestantes, assegurando o melhor rendimento.
Tiago Silva Pinto, secretário-geral da ANPROMIS, deu nota de que a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, propôs à Comissão Europeia a introdução de ajudas ligas à produção de cereais, pagas por área produzida, que podem vir a ser uma realidade na campanha de 2022. «É um sinal político muito relevante e consubstancia a vontade do Governo em apoiar os cereais», afirmou.