A organização interprofissional ViniPortugal pretende investir mais de sete milhões de euros na promoção internacional no próximo ano, um plano que prevê 111 ações em 21 mercados, foi hoje anunciado.
“Em 2021, a ViniPortugal pretende investir 7,15 milhões de euros na promoção internacional, o que constitui um dos maiores investimentos em ‘marketing’ na história da ViniPortugal”, indicou, em comunicado, a organização.
O plano em causa prevê a realização de 111 ações em 21 mercados, envolvendo 350 agentes económicos.
Entre as ações planeadas está a participação em feiras internacionais, realização de provas, ‘masterclasses’ e jantares vínicos.
A ViniPortugal ambiciona também investir em novos mercados em 2021, nomeadamente, na Bélgica, Dinamarca, Ucrânia e México.
Por outro lado, quer alargar a presença em novas cidades no mercado chinês.
“A estratégia da ViniPortugal ao longo dos últimos anos tem passado por diversificar mercados e por desenvolver um trabalho sustentado na abertura de novos mercados. Em 2021 vamos prosseguir esse caminho, com a convicção que a trajetória de crescimento das exportações terá de continuar com uma postura competitiva no mercado, apostando em saber vender bem, em valorizar a qualidade do nosso produto de modo a conseguirmos aumentar o preço médio”, afirmou, citado no mesmo comunicado, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.
As exportações de vinhos portugueses subiram 2,43% em valor, em comparação com 2019, para quase 590 milhões de euros até setembro.
Para os resultados apurados contribuíram os países terceiros fora da União Europeia com um crescimento de 21,6% para 317,5 milhões de euros, destacando-se o Brasil, que avançou 21,5% para 46,3 milhões de euros de exportações.
Os Estados Unidos, por seu turno, progrediram 7,6% para 70,5 milhões de euros, o Canadá aumentou 5% para 37,2 milhões de euros e o Reino Unido ganhou 4,1% para 52 milhões de euros de exportações.
No sentido oposto, Angola totalizou uma quebra de 27% para 19,3 milhões de euros e a China recuou 35,8% para 8,5 milhões de euros.
Já na Europa, refletindo o impacto da pandemia de covid-19, verificou-se uma descida de 13,5%, no período em causa, para 272 milhões de euros, evidenciando-se as exportações para França, que caíram 5,4%, em comparação com o período homólogo, para 77,8 milhões de euros.
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