Depois de recentemente ter anunciado os últimos resultados de recolha e reciclagem de embalagens usadas, assim como os desafios que estes trazem ao setor, o Valorfito divulga agora o contributo da sua atividade em 2024 para a redução da pegada de carbono da atividade da indústria de produtos fitofarmacêuticos, biocidas e sementes de uso profissional, com impacto na atividade agrícola, em geral.
Em 2024, o Valorfito volta a dar o salto e a prevenção de emissão de CO2 para a atmosfera, por via do encaminhamento dos resíduos de embalagem para reciclagem e valorização, foi de 763,2 t de CO2 eq. Uma quantidade que corresponde a 1953 barris ou 266 toneladas de petróleo. Valores muito relevantes, que não só superam os alcançados no ano anterior, como refletem o contributo fundamental do setor agrícola para o combate às alterações climáticas.
Estes cálculos, feitos tendo como base os referenciais do programa WARM da EPA (Environmental Protection Agency – USA), definem as emissões de CO2 eq. que se evitam com a reciclagem e valorização dos resíduos por oposição à deposição em aterro, para os diversos materiais de resíduos de embalagem e permitem-nos concluir que o trabalho desenvolvido pelo setor em prol do ambiente manifesta resultados muito positivos. Ao ganho ambiental diretamente obtido, descontaram-se as emissões de todo o sistema, nomeadamente na sua componente maior, que é o transporte dos resíduos. Neste aspeto, o sistema trabalha diariamente para que os seus processos de recolha e transporte de resíduos sejam planeados ao detalhe por forma a minimizar o impacto ambiental destas operações. «Tarefa que não é fácil dados os mais de 1.100 Pontos de Retoma distribuídos por todo o território nacional», começa por referir António Lopes Dias, Diretor Geral do Valorfito.
Ainda assim, estes são resultados que devem deixar-nos orgulhosos do setor e dos seus profissionais, sendo que o objetivo passa por «continuarmos a trabalhar para melhorar este indicador, sobretudo, na área de prevenção de resíduos, sensibilizando os operadores económicos para a necessidade de desenvolver conceitos de embalagem mais compatíveis com a reutilização e a reciclabilidade, após a sua utilização», acrescenta.
Numa altura em que os desafios para a sustentabilidade e defesa do planeta são cada vez maiores, António Lopes Dias conclui ainda referindo que «este é o momento de valorizar o compromisso assumido pelo setor com a defesa do ambiente, já que muito do trabalho no que diz respeito à redução de importantes quantidades de emissões de Co2 para a atmosfera tem sido feito através da entrega dos resíduos de embalagens por parte dos agricultores, o que revela que estes seguem, cada vez mais, aquelas que consideramos as melhores práticas, deixando-nos, por isso, muito satisfeitos e motivados com o percurso feito até aqui e com os resultados que serão possíveis alcançar no futuro».
Fonte: Valorfito